Durante nosso passeio por Viena, nós utilizamos os benefícios do Vienna City Card para conhecer atrações na cidade e utilizar o transporte público.
Por isso, o post de hoje é para tirar todas as suas dúvidas em relação ao Vienna City Card, um cartão para turistas que oferece entrada para mais de 40 museus e descontos para atrações, restaurates, bares, visitas guiadas, etc, pela capital austríaca, Viena.
Muitas cidades da Europa e do mundo oferecem um cartão de descontos aos turistas. Procure pelo nome da cidade que você irá visitar + “visitor/tourist card/pass” para encontrar. Em nossa viagem à Bruxelas em 2020 e Malta em 2019 também usamos o cartão de turista para receber desconto nas atrações do país. Leia o post sobre a nossa experiência em Bruxelas aqui e sobre Malta aqui.
Hoje eu gostaria de te compartilhar um resumo com principais informações para você decidir se o investimento do Vienna Card valerá apena durante a sua viagem. Uma dica é pesquisar as atrações que te interessam na cidade antes da sua viagem. Anote o valor da entrada de cada atração e faça os cálculos para ver se vale comprar o cartão ou não. Veja mais abaixo um exemplo de cálculo com as atrações que visitamos.
Veja nesse link todos os museus, restaurantes e estabelecimentos que oferecem desconto com o Vienna City Card.
Todas as vantagens incluídas no Vienna City Card são válidas por até 7 dias desde a ativação do cartão.
O transporte público é válidos durante 24, 48 ou 72 horas, a partir da primeira utilização (que é quando você precisa carimbar o cartão em uma das máquinas nos ônibus ou entrada do metro). Esta primeira utilização não precisa corresponder à primeira visita de um museu. Portanto, é possível ativar o transporte na véspera da sua primeira visita a um museu.
Além do cartão vermelho no tamanho de um cartão de crédito, recebemos um bloquinho com um descritivo das atrações participantes.
Se comprar o seu cartão online, receberá um email confirmando a sua compra. Aí, ao chegar em Viena, precisa ativá-lo em uma das informações turísticas (nós fomos na sede da Albertinaplatz).
Veja no mapa abaixo a localização das duas sedes das informações turísticas de Viena: em amarelo, na estação principal de trem e em laranja na Praça Albertina.
Em hotéis ou nas informações turísticas do Albertinaplatz ou da estação de trem central (Hauptbahnhof), abertos diariamente das 10 às 16h ou nesse site.
Há outras opções que incluem hop-on hop-off e transfer do aeroporto para o centro que não estão disponíveis no momento.
Abaixo coloquei uma lista dus museus e atrações que visitamos ao longo da nossa estadia em Viena. Pode ficar um pouco corrido fazer tudo isso em 3 dias, ainda mais se você preferir ver tudo com calma.
Sem Vienna City Card 72h:
Com Vienna City Card 72h:
Com o Vienna City Card 72h, no valor de 29€, tive uma economia de 5.80€.
Reitero a importância de pesquisar os locais que você quer visitar antes da viagem para saber se a economia compensa. Geralmente esses tourist cards super compensam se você é o tipo de turista que gosta de ver as principais atrações da cidade em pouco tempo.
Nós gostamos muito do conceito do Vienna City Card, principalmente pelo fato de podermos usar o transporte público de forma 100% gratuita para os portadores do cartão. Além de caro, receber desconto na entrada dos museus que visitamos.
Espero que esse post ajude a tomar a melhor decisão sobre o Vienna City Card. Boa viagem! Não deixe de ler meu roteiro de 5 dias na cidade.
*Agradecemos o centro de informações turísticas de Viena por conceder ao Viagem Jovem o Vienna City Card. Salientamos que este post foi escrito baseado na experiência e opinião pessoal da autora.
Não deixe também de reservar o quanto antes o seu hotel em Vienna para conseguir o melhor preço. Confira nesse link o hotel que ficamos.
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Nesse post, compartilho com você o meu roteiro de 5 dias em Viena, a capital da Áutria e espero te convencer a acrescentar a cidade em seu roteiro pela Europa.
Ao mesmo tempo de ser famosa por uma culinária incrível com o famoso Schnitzel e Torta Sacher (que por si só, valem uma visita), Viena também é um destino incrível para amantes de arquitetura e arte.
Mas por onde começar ao planejar uma viagem para lá? Nesse post eu compartilho o meu roteiro completo de 5 dias para que você possa otimizar o seu tempo na cidade para visitar o melhor da cidade.
No mapa abaixo, eu dividi as diferentes categorias pelas seguintes cores:
Aproveite para salvar esse mapa na sua lista de favoritos.
Por fim, vamos para o roteiro!
Comece o dia indo logo cedo para o icônico Palácio Schönbrunn que fica um pouco mais afastado do centro da cidade. A estação de metro mais próxima é a Schönbrunn. Você também pode ir com tram de superfície e parar na estação Hietzing. Do centro de Viena, programe pelo menos 40 minutos de viagem. Para facilitar seu deslocamento, sugiro chegar a melhor forma de transporte no google maps a partir da sua localização.
Mesmo durante a pandemia, havia espera de 1 hora para entrar no castelo pois o limite máximo de visitantes foi reduzido. Por isso, chegue cedo e garante seu ingresso com antecedência!
O palácio Schönbrunn é considerado o Palácio de Versalhes da Viena, e é um dos principais monumentos da Áustria. Ele foi residência de verão da família imperial austríaca desde meados do século XVIII até ao final da 2ª Guerra Mundial. Nos grandes jardins do palácio está localizado um labirinto público. O bilhete da entrada permite a entrada no labirinto, assim como num conjunto de puzzles exteriores, incluindo um jogo de matemática e uma série de fontes. Outra curiosidade é que se você fosse dormir em todos os aposentos do castelo, levaria nada menos que 4 anos já que o castelo conta com 1441 quartos!
Após a visita ao castelo, vá até o Museu de Tecnologia que fica pertinho dali (15 min caminhando). Esse museu é super interativo e uma programação perfeita para toda a família! Nós passamos quase uma tarde toda por lá, por isso recomendo a visita nele. Nesse museu, há uma sessão de automóveis, instrumentos musicais, tecnologia, robótica, inteligência artificial, física, aviação… Não perca! O ingresso desse museu custa 14 € adulto ou grátis para jovens de até 19 anos. Vejas os valores atuais aqui.
Para fechar o primeiro dia com chave de ouro, experimente um Schnitzel autêntico austríaco. Esse prato consiste em um bife (geralmente de porco) empanado, acompanhado de salada de barata e uma salada ou rabanete. Em alguns restaurantes você pode encontrar Schnizels maiores que o próprio prato. O mais famoso de Viena é o do restaurante Figlmüller (não deixe de reservar com alguns dias de antecedência!).
Diz a lenda que vários países tentam replicar esse prato, mas ninguém alcança o verdadeiro Schnitzel de Viena.
Se você for celíaco, indico reservar uma mesa no Restaurante Führlich, que oferece Schnitzel e outros pratos sem glúten.
Após um reforçado café da manhã no seu hotel (nós ficamos em 2 hotéis, nesse e nesse), vá até o Museumsquartier que é um complexo de 90.000 m² com 60 instituições culturais assim como museus.
O Museumsquartier é a oitava maior área cultural existente no mundo, contendo arquitetura barroca e edifícios diversos tais como o MUMOK (edifício cinza da foto abaixo), que se destacam pela sua arquitetura contemporânea desenhada pelos arquitetos Laurids e Manfred Ortner.
Nós entramos no Museu de Arte Moderna (MUMOK). Seu interior me chamou mais a atenção que suas exposições e se comparado com os outros que visitamos em Viena, esse foi o que menos gostei.
Após sua visita no Museumsquartier, tome um café com um macaron na Confeitaria Oberlaa. Tenho certza que você não irá se arrepender! Não é dos cafés mais baratos mais vale a pena. Impossível não lembrar do curso de macaron que fiz em Paris.
Na mesma do café rua fica a rua Marienhilferstraße com várias lojas locais e internacionais caso você queira fazer umas compras.
Para encerrar o dia, se quiser jantar em um lugar com experiência gastronômica, conheça o Restaurante Silvio Nickol (Rua Coburgbastei 4) e me conte depois sua opinião. Não esqueça de reservar antes!
Hoje é dia de conhecer quem sabe a obra mais famosa de todos os museus de Vienna, a obra The Kiss do artista Gustav Klimt no Museu Belvedere.
Esse museu fica no castelo de mesmo nome e vale a pena a visita mesmo se você não entrar no museu pois a vista do jardim para a cidade é espetacular.
Para o almoço, passe no mercado de rua chamado de Naschmarkt que é uma rua com várias barracas de comida de vários lugares do mundo. Mas atenção, ele não abre aos domingos! Apenas de segunda à sábado das 6 às 21h.
Em seguida, pegue a linha 1 do trem de superfície (Straßenbahn) até a estação Hetzgasse ou a linha U4 do metro (Ubahn) na estação Landstraße Wien Mitte para conhecer uma das primeiras construções do famoso arquiteto austríaco Hundertwasser. A construção se chama Hundertwasserhaus. Se você não conhece seu estilo arquitetônico, creio que irá se impressionar com ele. Infelizmente não é possível entrar no prédio, apenas visitá-lo de fora. Mas mesmo assim recomendo a visita pois nunca vi algo parecido e tão colorido antes.
Depois da visita, pegue o metro para chegar em 20 minutos em outro café tradicional de Viena. Para lanche da tarde, indico experimentar outra delícia da culinária austríaca, o Apfelstrudel! Aproveite para pedir um chocolate quente ou Eiskaffee (café com sorvete de baunilha) no café Landtmann. Ele pode ser servido com chantilly ou molho de baunilha.
No quarto dia da viagem o roteiro será na região central de Viena. A primeira parada é na catedral mais famosa da cidade, a Stephansdom que fica localizada na Stephansplatz. Ela é uma das mais antigas catedrais do estilo gótico europe e uma das mais importantes catedrais góticas do mundo. A catedral Estevão ou Stephansdom é uma obra mundialmente conhecida e um exemplo da arquitetura do século XII. A entrada é gratuita. Tivemos a sorte de presenciar uma missa durante nossa visita.
Saindo da catedral, continue na rua Graben até o famoso monumento Pestsäule que foi erguido após a grande pandemia da peste em 1679. Em 1679, Viena sofreu uma das últimas grandes epidemias de peste. Fugindo da cidade, o imperador Leopoldo I jurou erguer uma coluna de misericórdia se a epidemia acabasse. Abaixo da figura da Trindade, é possível ver o imperador Leopoldo ajoelhado, orando para uma escultura de fé.
Em seguida, continue o roteiro seguindo para o Museu Albertina, que fica a 6 minutos de caminhada dali, diretamente na praça Albertinaplatz onde você poderá admirar obras de Monet, Picasso, Degas, entre outros.
Caminhando 10 minutos do Museu Albertina, você chega na praça Heldenplatz que é onde fica o famoso complexo de palácios Hofburg, que é um dos maiores do mundo. A parte mais antiga desse complexo foi construída no séc. XIII e a mais nova data o séc. XX. Até 1918 esse palácio serviu como residência para o Kaiser Habsburger. Hoje, estão ali localizadas a escola espanhola de equitação, um centro de convenções, além de ser o local de trabalho do presidente austríaco.
Há 7 minutos dali, você chega na Biblioteca Nacional onde poderá conferir a impressionante sala Prunksaal, com mais de 80 metros de comprimento e 20 de altura e nada menos que 200 mil exemplares expostos. Ele abre de terça a domingo das 10 às 18 horas.
Se preferir conhecer as lojas de luxo de Viena, em apenas 5 minutos caminhando da Biblioteca, conheça aa Kohlmarkt, uma rua com marcas como Louis Vuitton, Dior, Rolex, Chanel…
Para fechar o dia e bem pertinho dessa rua, indico passar em uma das melhores (se não a melhor) e mais antigas confeitarias de Viena, a confeitaria Demel que foi fundada em 1786. Ela era a confeitaria preferida do imperador Franz Joseph e de sua mulher, a imperatriz Elisabeth (conhecida por Sissi). Só de entrar você já se apaixona pelo lugar pelo cheirinho de bolo saindo do forno. Esqueça a dieta e peça o famoso prato típico austríaco conhecido por Kaiserschmarrn. Ele é uma espécia de panqueca desconstruída com molho de frutas vermelhas ou baunilha. Não apenas você pode come no local, mas também existe a opção de levar o doce para casa (fica até mais barato). Do lado de fora da confeitaria você pode ver o prato sendo preparado.
Infelizmente, praticamente não havia opções sem glúten nesse local.
No último dia em Viena aproveite para fazer algum passeio que ficou em aberto em seu roteiro, ou para conhecer algum outro museu da cidade. Uma idéia é conhecer ambos os museus que ficam na praça de Maria-Teresa (Maria-Theresien-Platz). Comece pegando o metro até o Museu de História Natural ou Naturhistorisches Museum Wien (estação Museumsquartier ou Volkstheater). Esse museu é para todas as idades, mas se você estiver com crianças, não pode deixar de fora do seu roteiro. Nele você descobre sobre a história sobre o nosso planeta, desde a pré história com os dinossauros até os dias atuais. Ele abre de quarta a segunda das 9 às 18:30.
Do outro lado da praça Maria Teresa, você encontra em uma construção idêntica, que é o Museu de Belas Artes ou Kunsthistorisches Museum. Seu horário de abertura é das 10 às 18h e nas quintas até as 21h.
No Museu das Belas Artes você encontra o belo quadro da torre de Babel de Pieter Bruegel. A obra do artista holandês, data 1563 e possui uma qualidade nos detalhes nada menos que impressionante.
Caminhe 12 minutos em direção ao Hotel Sacher (na Philharmoniker Str. 4) para encerrar o dia, experimente o bolo mais famoso de Viena, a Torta Sacher no Hotel Sacher! Ela é um bolo de chocolate com recheio de geléia de damasco ou pêssego. Encontrei uma versão da receita em português aqui.
Por fim, espero que tenham gostado do meu roteiro. Boa viagem!
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Ano passado, antes da pandemia chegar eu estava procurando um carro para comprar na Alemanha. Fui à várias concessionárias, fiz diversos test-drives e aprendi muita coisa que deve ser levada em conta antes de se fechar negócio.
Às vezes, por estarmos em um país novo e não dominarmos o idioma, não nos sentimos à vontade para fazer as mesmas perguntas e negociar o preço como faríamos se estivéssemos no Brasil. O objetivo desse post é para que você possa, com o maior número de informações, tomar a melhor decisão. Por isso, salve esse post no celular e use-o como um “check-list” antes de fechar negócio com o vendedor.
Parte do conteúdo desse post foi escrito por um profissional da área e compartilhado em um grupo do face para ajudar brasileiros que estão ou já passaram pelo processo para tirar carteira de motorista na Alemanha. Aproveite para ler meu post de como tirar sua carteira em 10 passos na terra da batata. Assim, esse post foi adaptado por mim (com autorização do autor) e serve como um guia que abrange os principais pontos que você deve analisar se estiver pensando em comprar um carro na Alemanha.
⚠️Tenha em mente que, quem quer vender o veículo vai deixá-lo impecável, principalmente com a limpeza e polimento. Mesmo assim, dê atenção ao exterior se houver amassados ou arranhões e ao interior. Esse post irá te ajudar a não esquecer dos quesitos mais importantes⚠️
Quando o carro for comprado em uma concessionária, ele vem com 1 ano de “garantia” (Gewährleistung). Se o motor pifar, por exemplo, eles terão que arcar com os custos. Por isso, é importante mencionar, que existe uma diferença entre Garantie (geralmente 2 anos de fábrica) e a Gewährleistung (fornecido pela concessionária). Por esse motivo o preço é mais alto em uma concessionária do que se você comprar de uma pessoa física (venda particular).
O lado negativo de comprar com um “desconhecido” é que se uma semana depois da compra, algo pifar no carro, você não tem como reclamar com a pessoa e terá que arcar com os custos (salvo os critérios inclusos em seu seguro). O meu objetivo era comprar em uma concessionária, mas de uma forma ou de outra, o guia desse post vale para ambos os casos.
Leve sempre uma lanterninha com você que não seja a do celular. Também vá sempre com uma outra pessoa da sua confiança!
Comece pelos vidros: estão riscados ou trincados? Dê a volta no carro inteiro e olhe de diferentes ângulos.
Depois, abra o capô: os líquidos estão de acordo com os mostradores de Máximo e mínimo? Meça o nível do óleo com a vareta. Tem que estar do meio pra cima. Menos que isso? Pergunte se eles podem adicionar óleo (e arcar com o custo para isso!).
Toque nos fios, nos cabos e nas mangueiras e veja se elas estão firmes. Se houver espuma na parte interior do capô e ela estiver em mau estado, pode ser que o carro tenha sido atacado por um Marder (uma espécie de furão). Desse modo, verifique as mangueiras de borracha: elas podem conter buraquinhos feitos pelas mordidas.
Verifique se todos os conectores (Stecker) estão firmes nos seus lugares. Faça isso com todos que você enxergar!
Pergunte quando foi feita a última troca de óleo e filtro, quando foi feita a última troca de Zahnriemen (correia dentada) e se a bateria é nova/se já foi trocada (isso te ajuda a saber quando você vai ter que gastar dinheiro com uma nova).
Terminando o capô, vá para as rodas. Comece olhando os pneus: estão ressecados? Estão gastos? Pergunte quantos mm eles tem. São de inverno, verão ou 4Seasons? Quando os pneus foram fabricados? (Essa informação está na parte de trás dos pneus e todos tem. Não se deixe enganar!) As rodas são de alumínio ou aço? Elas estão muito arranhadas?
Logo após, com a sua lanterna, você tem que verificar os freios (pastilhas e discos).
Veja as fotos abaixo:
Na primeira foto, você pode ver a aparência de um disco de freio desgastado bem como uma pastilha no ponto de troca. Sem examinar muito, você percebe que a pastilha está fina e que o disco está bem arranhado e fino também. Com o dedo você percebe no toque que, na borda do disco, vai haver uma saliência que indica que o disco não é novo. Mas fique atento: um disco de freio em ordem também pode ter essa saliência na borda! Quando for analisar, verifique sempre o conjunto disco-pastilha. A pastilha está muito fina? O disco está muito arranhado, fino, com aparência muito desgastada? Pode ser hora de trocar. O importante é que você verifique sempre qual é a indicação da montadora sobre quilometragem e/ou tempo específicos para a troca destes componentes. Logo, analise esses quesitos nas 4 rodas.
Antes de comprar um carro, verifique o estado das pastilhas e os discos e pergunte quando foi a última troca!
Segunda foto, caso você tenha trocado as pastilhas/disco, verifique se está tudo em ordem: o disco deve ter essa aparência, a pastilha deve ser grossa e tudo deve estar limpo. Não tenha medo de fazer um test drive pra “sentir” a diferença nos freios. Notando algo de errado, não tenha medo de voltar ao local em que foi feito o serviço e pedir uma revisão do trabalho.
Anote todas as informações!
Olhe para o teto do carro! Quase ninguém olha o teto e só mais tarde descobre manchas ou outras coisas desagradáveis…
Sente no carro e peça à pessoa que te acompanha pra olhar as luzes da frente enquanto você liga todas, uma por uma, devagar. Repita o processo atrás, observando também a iluminação da placa do carro.
Dentro do veículo, verifique se os estofados tem algum cheiro estranho.
Verifique quais assentos abaixam, se mexem, e teste todos eles!
Veja se há luz no porta-luvas.
Analise se os espelhos estão trincados e se os comandos deles funcionam.
Verifique as portas estão enferrujadas, bem como as dobras das portas. Na frente e atrás é possível ter ferrugem escondida onde a gente raramente olha. Então olhe tudo!
Veja o estado dos tapetinhos do veículo e tire todos eles pra olhar na luz. Nessa hora, verifique o estado do carpete do carro (que é o que sobra quando você tira os tapetinhos).
Vamos para o porta-malas. Nele, você precisa perguntar onde está a bolsa dos primeiros socorros ou Verbandstasche (e se está vencida! Se estiver, peça uma nova pois andar com ela vencida pode gerar multa). Além disso, pergunte onde está o colete de segurança (deve ter um no mínimo! Ele é necessário caso você precise saltar do carro numa Autobahn por exemplo e com suas faixas refletoras, você não fica despercebido). Em seguida, você deve verificar se há no veículo: uma roda de emergência/um pneu estepe/TMS. Pergunte qual desses vem com o veículo e pesquise na Internet qual você prefere antes de deixar o vendedor dizer qual ele acha que é melhor. Vendedor vai querer ou vender o mais caro ou te dar de “presente” o mais barato. Mas quem decide é você.
Não se preocupe muuuuito com a kilometragem porque ela pode ser facilmente alterada com um computador.
Por isso, faça perguntas sobre o último dono, os costumes dele (se ia só pro trabalho, se era idoso…). Isso diz muito sobre a relação km/ano de fabricação. Mas claro que uma kilometragem muito alta não é nada agradável. Por exemplo, um carro com 180.000km já deve ter recebido as principais trocas e deve ter chegado a um preço acessível.
Pergunte se o dono anterior era fumante. (Se era, há grande chances de ainda ter cinzas espalhadas no carro todo, mesmo que você não veja. Isso dá um cheiro desagradável. Autêntico aroma de cinzeiro… 🤢
Pergunte se os air-bags já foram acionados e pergunte quantos tem e onde eles ficam (vendedor morre de medo dessa pergunta porque ele se enrola se o carro já teve acidentes).
Após, verifique onde está o manual do veículo (você vai precisar um dia, acredite).
Por fim, peça se o automóvel é Umfallfrei (sem acidentes). Se não for, pergunte como foi esse acidente e quais peças tiveram que ser trocadas. (Isso diminui o valor do carro!). E se for, isso deve estar escrito na documentação do carro – verifique!
Feito tudo isso, peça pra dar uma volta com o carro (test-drive). Para isso, o vendedor irá precisar fazer uma cópia da sua carteira de motorista e você precisará assinar um papel que arcará com os custos de +- 1000 ou 1500 Euros caso bater ou arranhar o carro. (Observação: minha experiência é que isso varia muito. Fui à lugares onde não precisei mostrar nada!).
Observe quais luzes permanecem acesas quando você já deu a partida e está em movimento. Para isso, peça pra sua pessoa de confiança ficar atenta a barulhos. Faça muitas curvas para os dois lados (abertas e fechadas) e tente usar todas as marchas. Se possível, vá até 120km/h (ou até um pouco mais se a via permitir) numa Autobahn qualquer. Por fim, veja quais luzes estão acesas no painel.
Em conclusão, se você não notar nada, há grandes chances de o carro estar em bom estado.
Finalmente, não esqueça das questões documentais tipo TÜV (AU/HU). Perguntem até quando o TÜV (é mais ou menos como a vistoria do nosso Detran) do veículo está válido.
Como mencionado no começo do post, eu visitei diversas concessionárias até decidir o modelo do carro ideal. Os meus requisitos eram:
Visitei a Mercedes, Fiat, Volkswagen, Opel, Toyota, Renault e algumas concessionárias multi-marcas pois eu não tinha decidido o modelo e queria fazer alguns test-drives antes. Infelizmente, em nenhuma concessionária considerei que tive um bom atendimento. Em nenhum dos casos recebi uma ligação do atendente dizendo que teria recebido um automóvel que condizia com meus requisitos (mesmo um ano depois). Eu lembro que uma vez mandei email para 16 revendedoras de automóveis com todos os requisitos citados acima e pedindo um retorno caso alguém tivesse um carro que se encaixaria neles. Um ano se passou, e adivinha quantas pessoas me retornaram? Nenhuma. 😬
Isso me desanimou e aí começou a pandemia. Eu não sei se o fato de ser estrangeira influenciou em alguma coisa, mas o meu marido que é alemão, sempre me acompanhou então eu realmente não sei. Já ouvi relatos de alemães que compraram carros novos na Alemanha e tiveram experiências péssimas. Mas não podemos generalizar. Se você encontrar um lugar com bom atendimento, valorize isso!
O final da história é que eu não comprei carro algum, mas pelo menos decidi o modelo que mais me agradou (Seat Ibiza). Uma dica que eu te dou é: não crie expectativas. E se você tentar baixar o preço, pode receber uma cara feia como resposta, mas não custa tentar. Ainda mais se pagar em dinheiro.
Por fim, acho que vale a pena procurar com calma e escolher uma concessionária com um bom atendimento (se você encontrar). É isso que irei continuar fazendo quando decidir finalmente comprar um carro na Alemanha.
Espero que esse post tenha te ajudado. Comente aqui como foi/está sendo sua experiência e envie o link para quem puder se interessar pelo assunto.
Boa sorte! Viel Glück!
Post cedido pelo Raphael SN (muito obrigada!) e adaptado pelo blog Viagem Jovem.
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Escolhi comemorar o meu aniversário de 30 anos na região do Lago di Garda, ao norte da Itália. Aproveitamos para fazer algumas paradas estratégicas no caminho que incrementaram ainda mais nosso roteiro.
Veja no mapa abaixo a localização do Lago di Garda e as cidades que visitamos ao longo dos 9 dias.
Fizemos um roteiro um tanto quanto audacioso para pouco mais de uma semana. Seria possível facilmente fazer o mesmo roteiro em 2 semanas com mais tempo em cada cidade. Nesse post relato minhas principais dicas de quais cidades valem a pena você reservar um pouco mais de tempo caso possível e quais merecem apenas uma visita rápida de algumas horas.
Saimos no sábado de Munique em direção a nossa primeira parada na cidade de Innbruck na Áutria. Foram quase 2 horas de viagem de carro. Tivemos que comprar uma “Vignette“, um adesivo para colar no vidro do carro para ter permissão para dirigir em algumas estradas da Áustria. Você encontra esse adesivo nos posto de gasolina antes de atravessar a fronteira ou online. Há diferentes “Vignettes” de acordo com o meio de transporte e a validade. Compramos uma Vignette válida para 10 dias.
Veja abaixo os valores da Vignette da Áustria em 2020 de acordo com a validade e tipo de veículo (moto ou carros até 3,5 t):
A cidade de Innsbruck é a capital do Tirol e é uma gracinha! Há montanhas ao redor da cidade que a tornam um atrativo no inverno também.
Começamos com uma visita ao Castelo Ambras, o palácio constitui uma das mais importantes atracções da cidade. A sua importância histórica e cultural está intimamente ligada com o Arquiduque Fernando II da Áustria (1529-1595), que era um grande colecionador de arte. Suas obras estão hoje em exposição no museu do castelo que é um dos mais antigo do mundo!
O castelo fica aberto diariamente das 10-17h e custa 12€ de abril a outubro e 8€ de dezembro a março. Compre aqui o seu ticket para visitar o castelo e não perder tempo na fila.
Seguimos com um passeio pelo centro antigo (Altstadt), com parada para um registro com as construções coloridas na beira do rio Inn que a propósito, dá o nome da cidade (Brücke é ponte em alemão). Por isso, não deixe de tirar uma foto na ponte “Innbrücke”.
Outra parada na cidade é o “Goldenes Dachl”, ou telhado dourado. Esse telhado conta com 2,657 ladrilhos e foi construído em homenagem ao casamento do imperador Maximilian I com Bianca Maria Sforza. Ambos usavam a varandinha em baixo do telhado para ver eventos que ocorriam na praça como festivais e torneios. O que poucos sabem, é que o telhado atual é uma cópia para evitar furtos e deterioração dos ladrinhos originais.
Abaixo do telhado dourado, fica a entrada do museu para conhecer sobre a história da cidade. Ele fica aberto de 2a a 6a das 10-17h e custa 2,50€.
Pertinho dali fica a loja dos famosos cristais Swarovski. Lá você encontra peças de decoração, acessórios… A entrada é gratuita.
Continue com uma caminhada pela rua “Maria-Theresien-Straße” que é um calçadão para pedestres com várias lojas e restaurantes.
Onde comer em Innsbruck
A pausa do almoco foi em um restaurante perto do rio chamado Magic Dönner, bom e barato!
E de sobremesa fomos na Confeitaria Munding que tinha uns doces incríveis de dar água na boca e pelo menos 5 opçõees sem glúten (oba!!). O atendimento também foi muito bom.
Continuamos a viagem em direção a Bozano. De Innsbruck a Bozano são 120 km ou 1:40h de carro.
Em Bozano partimos para o Hotel Post Gries onde deixamos as malas. Saímos a pé para o centro da cidade. Ficamos impressionados que todas as placas da cidade estavam em alemão e as pessoas tambem falavam alemão perfeitamente.
Bozano é uma bela cidade na região do sul do Tirol e possui cerca de 100 mil habitantes. Em 2014, ela foi eleita a melhor cidade com qualidade de vida na Itália. A cidade é cercada por alpes, perfeito para trilheiros, alpinistas, ciclistas e amantes da natureza.
O que visitar em Bozano
Essa é a praça principal da cidade e fica bem no centro dela. A duomo (catedral) da cidade fica em uma das esquinas da praça. Aproveite para tomar um drink ou jantar em um dos restaurantes da praça. Os preços são ótimos para um local turístico.
Construída no final dos anos 1200, ela foi uma das primeiras contruções em estilo gótico na cidade. Ela possui belos afrescos históricos em seu interior. Aberta de segunda a sexta das 8-18h, sábados e domingos até as 19h, a entrada custa 3€ adulto ou 2€ estudante.
Construído no século XIII em uma formação rochosa, esse castelo é na verdade um forte que diferente de outras fortificações da região, manteve características da idade média. Reserve pelo menos 2 horas para uma visita nele. Há explicações em italiano, inglês e alemão sobre os afrescos encontrados em seu interior. A entrada foi grátis pois recebemos o Trentino Card do hotel (geralmente os hotéis incluem esse cartão turístico na sua estadia). Se não tiver, custa 8€ por adulto ou 5,50€ estudante.
É possível chegar nesse castelo com ônibus saindo da Praça Walther.
Uma das fortificações mais importantes da região, esse castelo fica a 45minutos de Bozano. Construído no século XII em diferentes etapas, esse castelo pode ser visto a km de distância. Em sua capela, há afrescos históricos originais. No pátio do castelo há uma loja e um café para os visitantes.
O horário de abertura é de quarta a domingo das 10-17h. A entrada custa 7€ para adulto ou 3,50€ para estudante.
Esse museu estava fechado quando chegamos, mas pelo que li é uma parada obrigatória na cidade. A grande “atração” é o Ötzi, o “iceman” de 5300 anos, da época da idade do cobre, descoberto por acaso em 1991 por alpinistas. Ele é assim, mais antigo que as pirâmides do Egito e que as pedras de Stonehenge. O nome do “iceman” foi dado referente a ao nome da montanha e onde ele foi encontrato “Ötztal Valley Alps”.
Onde comer em Bozano
Com o mesmo nome da praça, o Restaurante Walther´s oferece o melhor da gastronomia italiana com várias opções de pastas, lasanhas, e claro, pizzas! Esa foi a primeira pizza sem glúten que comi em um restaurante e fiquei muito feliz em ela ter sido preparada na hora. (Já vi lugares na Alemanha que ofereciam pizza de “caixa” como alternativa aos celíacos. Mas acho que isso na Itália não seria bem visto rsrs).
Após visita ao castelo Roncolo (leia acima), seguimos para Trento, uma cidade muito bonita e com charme. O principal ponto turístico é o Castelo Buonconsiglio, (que não abre às segundas feiras, bem o dia que estávamos na cidade). A construção do castelo foi iniciada no séc XIII e seguiu por outras décadas. O Castelvecchio é a parte mais antiga do complexo que passou por 16 extensões. No século XVIII Trento ainda fazia parte do território da Áustria, por isso, durante alguns anos, o castelo foi usado pelos autríacos como base militar. Apenas em 1920 Trento voltou a fazer parte da Itália e hoje o castelo abriga uma Galeria de Arte e é aberto ao público.
O castelo abre durante o inverno das 9:30-17h e durante o verão das 10-18h. Fechado nas segundas feiras. A entrada custa 10€ com 30% de desconto para quem possui o Trentino Card.
Há uma lenda que existe um tunel secreto que conecta a Duomo da cidade até o castelo, permitindo os bispos de Trento se locomoverem de um lugar para outro sem serem vistos.
Já que estamos falando nela, a Duomo de Trento e a praça na cidade (Piazza del Duomo) também são uma parada obrigatória durante sua visita em Trento.
A Duomo é uma catedral católico-romana do séc. VI, dedicada a São Virgílio, passou (e ainda passa) por diversos restauros em seu interior ao longo dos anos. Durante nossa visita à cidade, seu interior estava em obras.
Em Trento escolhemos o Hotel Be Place, com certeza um dos melhores de toda a viagem! O hotel foi construído há um ano e é proprierade de uma família de italianos muito simpática. Todos os produtos do café da manhã eram de produtores locais e orgânicos. No último andar do hotel, há duas suítes com whirlpool e sauna particular. Esse hotel merece um post próprio.
Fomos muito bem recebidos e o estacionamento e o cartão do turista Trentino Card eram inclusos na diária.
Acordei com balões gigantes no formato de 30 me esperando! Meu marido trouxe tudo de surpresa e eu ganhei até velinhas e parabéns dos funcionários do hotel no café da manhã. Prepararam tudo sem glúten para mim. Essa foi a primeira viagem mais longa que fizemos desde que descobri que sou celíaca e experenciei como é difícil encontrar produtos sem glúten em hotéis. Fiquei muito feliz que havia algo para mim. (Na dúvida, levei minhas bolachas de arroz na mala 🙂
Seguimos para Riva, uma cidade ao norte do Lago de Garda, nosso destino principal da viagem. De Trento a Riva foram 50min de carro (44km).
Em Riva escolhemos o Hotel Portici, super central e ótimo custo benefício! O hotel era 4 estrelas, no centro da cidade, com estacionamento, bicicleta, área wellness com sauna e piscina, café da manhã e jantar de 4 pratos, tudo incluso por um super preço.
Em Riva, você pode visitar o MAG (Museo Alto Garda), que traz a história, artigos arqueológicos e arte. O museu é dividido em exposições permanentes e temporárias. Entre as exposições permanentes, há uma Pinacoteca, com obras de arte da região de Garda dos séculos XV a XIX, uma parte sobre Arqueologia, com objetos de 120000 ate 33000 a.C. até os séculos VII-VIII d.C. No museu há também uma parte sobre História que conta como era a região de Garda desde a pré-história até a 2ª GM.
Reserve pelo menos 2h nesse museu. Se você gosta de história e arte,recomendo reservar o dobro do tempo pois o museu é realmente muito grande. A entrada é gratuita no primeiro domingo de cada mês. Com o “Trentino Card” e a entrada é gratuita.
Após, siga para a Torre Aponale (a torre da praça central de Riva) para a ver a cidade do alto. A entrada 2€ ou de graça com o Trentino Card. A vista do alto é linda e vale a pena a visita. Reserve 30-45min. Atenção: não há elevador nessa torre, então, vá preparado para subir as escadas!
Fechamos o meu aniversário com um jantar de 4 entradas acompanhado de vinho italiano com vista para o Lago. Muito grata por estar com saúde, fazendo o que eu mais gosto: conhecendo um novo lugar, experimentando novos sabores.
Conhecemos uma cidade perto de Riva que é a queridinha dos ciclistas: Arco. Vale para conhecer o centro antigo ou pedalar de Riva pra Arco. O nosso hotel oferecia aluguel de bicicleta gratuitamente. De Riva para Arco são apenas 5km. Se preferir ir caminhando, em uma hora de caminhada você chega. O bom é que o percurso é plano.
Em Arco você não precisa de carro. A cidade é pequena e facilmente caminhando por ela você viu tudo em menos de 3 horas.
Não deixe de experimentar um gelato em uma de suas sorveterias.
Voltamos para Riva, onde terminamos o dia passeando por suas ruelas.
Tiramos o dia para fazer SUP (Stand Up Paddel) em um lago pertinho de Riva, o Lago di Tenno, que deveria ser chamado “a lagoa azul”, hahah
Esse foi o lago mais azul que já vi na vida! Entrou para um dos meu preferidos. Ele é pequeno mas vale a visita mil vezes!! O estacionamento custou 10€ para o dia todo.
Chegamos perto das 10h e ficamos até umas 15h. Uma dica é chegue cedo! Os italianos gostam de chegar perto das 12h nos lagos e os estacionamentos lotam rapidinho. Nós levamos nosso lanche, toalha, água… o que foi ótimo pois não vimos restaurante no local.
Voltamos para Riva onde visitamos a torre Bastione, uma construção veneziana do séc. XVI a 200m de altura com uma vista MARAVILHOSA da cidade. Parada imperdível em seu roteiro!
Se quiser uma experiência ainda mais inesquecível, reserve uma mesa no restaurante local para desfrutar da culinária local admirando o por do sol.
Em julho de 2020 foi inaugurado um elevador que leva os turistas para a torre. Em um percurso que leva 2min, com o valor para subir e descer de 5€, você pode conhecer esse ponto turístico de Riva. Lembrando que com o Trentino Card, você tem direito à uma descida ou uma subida grátis. Nós optamos por subir de elevador e descer caminhando. O percurso é tranquilo se você estiver com sapatos confortáveis. Se você subir a pé, calcule 30min de caminhada.
O elevador funciona diariamente das 9.30-0.30h sendo a última subida às 23.30h.
Termine o dia com um drink em um dos restaurantes à beira do Lago em Riva.
Torbole fica a apenas 4km de Riva e também é uma boa opção para conhecer de bicicleta (assim como Arco). Nós passamos umas 2 horas lá e gostamos muito. Paramos o carro na frente do lago e caminhamos pelo centro. A cidade é bem pequena, o principal é o lago mesmo onde muitas pessoas praticam esportes ou velejam.
Antes de seguir viagem, paramos em um mercado para comprar azeite de oliva e vinho. Pela primeira vez vi o formato para comprar vinho como se fossem bombas de posto de gasolina (veja foto abaixo). Achei muito prático. Você leva suas embalagens e enche na hora.
O mercado é no estilo gourmet, com produtos selecionados, o nome dele é Cantina Agrária. Super recomendo. O local possui diversas opções de vinhos, azeites, aceto balsâmicos… além de outros produtos italianos de alta qualidade.
Seguimos para Limone sur Garda, a cidade mais fofa que conhecemos na região de Garda!
Limone fica na província de Brescia na Lombardia, tem pouco mais de 1100 habitantes e é a queridinha de muitos turistas que vão conhecer Garda. Diferentemente do que a maioria imagina, o nome Limone vem do latin “limes” que significa fronteira, pois a cidade demarca o fim da república de Veneza. Mesmo assim, na cidade você verá limões para todo lado, assim como o licor “limoncello”. Uma boa dica de presente.
De Limone você pode pegar um barco até Malcesine, uma cidade do outro lado do lago que também é muito conhecida. Por falta de tempo, optamos por não fazer esse passeio para seguirmos viagem. É sempre bom deixar algo para a próxima viagem, né?
Aqui não podia ser diferente das outras cidades à beira do lago di Garda. A maioria dos turistas vai para curtir o sol e a água. Há vários restaurantes no “calçadão” da cidade e algumas lojas de souvenirs.
Seguimos para um outro lago não muito longe dali, o Lago d´Idro onde havia dezenas, se não centenas de veleiros já que o vento estava favorável. Como o sol já tinha saído e a água estava gelada, ficamos por pouco tempo ali.
Do Lago d´Idro partimos para o destino final do dia onde passaríamos a noite, Sirmione, beeeem ao sul do lago di Garda. Chegamos no fim da tarde, fizemos o check out e fomos jantar em um restaurante que faz parte dos restaurantes certificados pela associação italiana de celíacos (é claro que eu fiquei mega feliz!).
Nunca tinha visto um menu com tantas opções sem glúten. A vontade era pedir um pouco de cada prato. Acabei optando por um nhoque e de sobremesa um bolo de chocolate com pera.
Voltamos para o hotel para recarregar as energias para o próximo dia.
Em Sirmione optamos para ficar em um hotel de frente para o lago, o hotel Ca Serena, de 3* com estacionamento e café inclusos. O hotel era esse prédio amarelo da foto abaixo. O mais legal era a área do café da manhã do lado de fora com uma bela vista.
O café do hotel era enorme e muito bom!
Aproveitamos que não estava ventando muito para fazer um passeio de SUP. Remamos até o famoso castelo de Sirmione, ou Castello Scaligero e tiramos fotos de uma outra perspectiva (diretamente da água).
Depois voltamos para o hotel e pegamos transporte público (1€/trajeto) para ir até o centro e conhecer a cidade. Dessa vez, conhecemos o castelo “em terra”. Construído na segunda metade do séc. XIV, é uma das fortalezas mais bem preservadas. O nome Scaliero vem da família Della Scala, que dominou Verona e região de 1259 to 1387. A entrada custou (outubro 2020) 10€/adulto mas se você estiver mais dias em Sirmione, quem sabe vale a pena comprar o ticket combo que dá direito à visita ao Castello Scaligero, a Grotte di Catullo e a Villa Romana a Desenzano.
Sirmione é uma graça, vale a pena separar umas 4-6h para caminhar por suas ruas, parar para um café ou sorvete e observar a movimentação.
Na cidade é proibido andar de bicicleta, e só entra na parte murada quem ter comércio ou reserva em algum hotel da cidade, que por sinal, conta com hotéis de lindíssimos como o luxuoso Hotel Villa Cortina Palace, que mais parece um castelo que com um hotél. Sua piscina, vista privilegiada do lago, acomodações impecáveis e café da manhã mega blaster fazem jus às suas 5 estrelas.
Nós jantamos no restaurante Girassoli que foi uma bela surpresa em Sirmione. Optamos pelo menu de 3 pratos e foi tudo uma delícia (quase todos os pratos tinha a opção gluten-free também, yay!).
Voltamos para o nosso hotel onde bebemos um aperol para fechar o dia.
Começamos o dia com um mergulho cedinho para nos despedir do Lago di Garda antes de partirmos para Verona.
Após o café, fizemos check-out e seguimos para Verona, de Sirmione a Verona são 42km ou 45min de carro. Saímos cedinho pois eu tinha reservado um curso de culinária italiana que começava as 10h. Dá uma olhada aqui o post sobre esse curso que foi um dos highlights da viagem!
Depois do curso fomos para o centro de Verona, onde caminhamos pelo centro antigo, uma pena no meio de uma pandemia ver os cafés e restaurantes vazios como abaixo…
Nós também passamos pela famosa Arena que é palco de shows e óperas várias vezes ao ano.
Metade de nossa estadia em Verona choveu torrencialmente, uma pena pois não conseguimos aproveitar tanto a cidade. O pouco que vimos nos agradou muito.
Além disso, claro, que o principal não podia ficar de fora! Ir para Verona e não conhecer a varanda de Julietta é quase que não ir à Verona, certo? Devido às chuvas fortes da semana anteior à nossa visita, o museu estava fechado pois tinha sido abalado com a chuva. Mesmo de fora o lugar é um charme. Temos agora mais um motivo para voltar para Verona 🙂
Voltamos para o hotel Ark onde jantamos. O hotel era super bem localizado com garagem coberta e tudo novinho. Gostamos muito e voltaríamos a nos hospedar lá em uma próxima vez.
No último dia da viagem (domingo), tomamos café da manhã no hotel em Verona e paramos no supermercado para comprar vinho, massas, azeite de oliva, farinhas e arroz de risotto.
A sessão de produtos sem glúten na Itália é pelo menos 3 vezes maior que na Alemanha. Comida foi a única coisa que comprei na viagem. Dessa vez, nem um imã de geladeira eu trouxe. Ao invés disso, vim com o porta-malas recheado farinha de arroz, azeite e biscoito champagne pra fazer tiramisu 🙂
Seguimos de volta para Munique. De Verona a Munique são 430km / quase 5h de carro.
Espero que tenha curtido o nosso roteiro!
Optamos por ficar em diferentes hotéis ao longo da viagem para poder conhecer mais cidades evitando o tempo de transporte caso tivéssemos reservado apenas um hotel. Optamos por um hotel no norte do lago (em Riva) e um ao sul (em Sirmione). Se ficássemos mais tempo, teria reservados pelo menos uma noite em Limone na costa oeste e uma noite em Malcesini, na costa leste.
Também dormimos em cidades que ficavam (mais ou menos) no trajeto pois eram lugares que queríamos conhecer como Innsbruck e Verona.
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Nós escolhemos fazer a viagem de carro e achamos que essa é a melhor opcão para desbravar a região. Você tem liberdade de ir e vir quando quiser e ainda pode voltar com o carro cheio de vinho na volta 🙂
Nas cidades, preferimos deixar o carro nos hotéis e usamos transporte público (geralmente inclusos no cartão turístico) para evitar gastar com estacionamento.
Pergunte nos hotéis se o cartão de turista está incluso. O Lago di Garda pertence a 3 regioes italianas: trentino ao norte, Lombardei a oeste e Veneza a leste. Dependendo da região, há cartões diferentes. Recebemos um cartão nos hotéis de Bozano, Trento e Riva.
Uma vez na Itália, impossível voltar sem alguns produtos típicos como vinho, azeite de oliva ou grappa.
Indico dois lugares para essas compras. A primeira loja é a Cantina Agrária, perto de Riva. Essa loja vende produtos mais “gourmet” que os encontrados em supermercados. Ótima opcão se você está procurando um presente legal. Outra coisa que nunca tinha visto antes é uma estacão para encher suas garrafas vazias de vinho ou azeite. Parecia comm as bombas de tanque de gasolina, mas era de vinho e azeite. Vale a visita para conhecer!
E a outra dica é um supermercado em Verona (que tem por toda a Itália), chamado Esselunga. Ambos os lugares foram indicações de italianos locais que conhecemos na viagem.
Se você leu até aqui MUITO OBRIGADA! Espero que esse roteiro te ajude a planejar a sua viagem por essa região incrível que é a do Lago di Garda.
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