Malta possui muitos ressorts “all inclusive” onde todas as refeições e bebidas estão inclusas, assim como atividades no hotel como recreação para crianças e shows a noite. Nós ficamos no hotel DB Seabank em Melliha Bay, ao norte da ilha. A comida era muito boa, havia 7 restaurantes no hotel (incluindo um brasileiro) e o hotel é de frente para o mar. Havia um ponto de ônibus na frente, o que ajudou muito pois fizemos tudo de ônibus. Leia mais sobre transporte em Malta aqui.
O nosso quarto era muito espaçoso com vista para o mar. Tinha uma cama de casal, uma escrivaninha, TV flat, um banheiro com banheira e um armário.
Há poucos meses o hotel passou por uma reforma geral e ficou muito bonito. Essa é a parte de trás do hotel. Se você estiver em busca de férias no estilo dormir-comer-nadar-tomar sol, fique em um ressort desses. Mas se você estiver em busca de agito, fique em Valleta (a capital) ou em St. Julian´s, famosa por suas baladas!
O restaurante principal era de frente para o mar. Nós fazíamos as refeições admirando a beleza da praia de Melliha Bay.
Um dos restaurantes “all inclusive” era a-la-carte e na minha opinião, era o melhor de todos. Em uma noite, jantamos comida típica de Malta.
Os outros 6 restaurantes do hotel serviam a comida em um buffet. O restaurante brasileiro tinha espeto corrido, pão de queijo e coxinha. Deu pra matar as saudades. Havia também um restaurante com comida dos EUA, outro com opções variadas, um italiano, um asiático e outro com um pouco de cada.
A comida era muito gostosa, e era reposta sempre que algum prato terminava. Tudo muito limpo e organizado. Recomendo!
O hotel possuía 3 piscinas. Uma com um pool-bar, uma interna e uma maior externa.
Vista da piscina do hotel na parte de trás do hotel. O hotel é kids-friendly. Não espere ouvir apenas o canto dos pássaros quando você tiver tomando sol ou lendo seu livro na beira da piscina…
O hotel também oferece várias atividades ao longo do dia para os hópedes que preferem passar o dia no hotel. Nós jogamos beach volleyball, fizemos hidroginástica, e também tinha arco e flecha, futebol, ping-pong e recreação para as crianças.
A praia de Melliha Bay era bem calma, porém se você quiser espaço na areia chegue cedo! Mas não se preocupe em levar cadeira e guarda sol pois há uma tenda que oferece aluguel.
Nós gostamos muito do hotel DB Seabank, porém, se eu voltar um dia para Malta, me hospedaria em Valletta, pelo fato da cidade ter opção para todos os gostos e ter ferry para cidades vizinhas. Além das diversas opções de restaurantes da cidade. E o melhor, dá pra fazer tudo a pé. O bairro onde ficamos era longe de restaurantes e atrações, por isso tínhamos que pegar ônibus para tudo. Veja os melhores hotéis em Malta aqui.
Espero que tenha ajudado você a programar sua hospedagem em Malta, seja ela “all inclusive” ou não 🙂 Boa viagem!
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Após descobrir o que fazer em Malta em uma semana e os melhores meios de transporte, descubra nesse post o melhor da comida típica do país.
Sempre que viajo pesquiso a comida típica da região que estou. E em Malta não foi diferente. Após pesquisar, encontrei o queridinho dos malteses, o Pastizzi! Pastizzi é uma massa folhada (bom bastante manteiga), com diferentes recheios. Os mais conhecidos são o de ricotta, ervilhas e frango.
Nós encontramos uma pastizzeria famosa em Rabat, a Il-Serkin, com pastizzis super baratos, de 0,50€ a 1€ dependendo do recheio.
Outro salgado igualmente conhecido é o Qassatat, um empanado assado com recheio de ricota e ervilhas (foto acima do canto superior a direita). É parecido com o nosso pão de catupiry. Comprei um no mercado de Valletta por 2,50€.
Sobre os outros pratos, Malta tem grande influência da culinária mediterrânea. Azeitoras, alcachofra, tomate seco, mozzarella, queijo de cabra acompanham vários pratos e entradas. Biscoitos de água e sal também estão presentes desde o café da manhã, até no jantar dos malteses. Para comprovar esse fato, experimente a Capunata, um ratatoulle feito com tomate, alcaparra, beringela e pimentão verde.
Se você estiver na ilha durante o inverno, prove o ensopado de vegetais chamado Minestra acompanhado de pão e azeite.
Frutos do mar também não poderiam faltar nos pratos das ilhas de Malta. Quem curte, vale visitar o Mercado de peixe aos Domingos em Marsaxlokk.
Outro prato típico é o Timpana macarrão tubo assado com diferentes recheios como de carne, ricota e uma crosta de queijo por cima. Delícia!
Durante a época do natal, experiente o doce de nome complicado, Qagħaq tal-għasel ou anel de mel, feito com anis, cravo e açucar.
Outro doce, com inspiração italiana, é o Kannolli, uma massa frita enrolada com recheio de ricota. Perfeito acompanhamento para um café da tarde.
Quem saber mais? Descubra nesse site 33 comidas típicas de Malta.
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Malta – um pequeno país com uma enorme beleza natural! Descubra nesse post as principais atrações desse impressionante arquipélago.
Em outubro estivemos por uma semana no arquipélago de Malta, situada no mar mediterrâneo, formado por 3 ilhas: Malta, Gozo e Comino, sendo esta última, não habitada. Mas onde fica Malta mesmo? Pois é, nós nos perguntamos a mesma coisa ao ouvir falar desse país pela primeira vez.
Malta fica a 93km ao sul da ilha de Sicília (Itália) e 288km ao nordeste da Tunísia. Malta abrange uma área terrestre de 316km2, tornando-se um dos menores países da Europa, possuindo a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valetta e a maior cidade é Birkirkara.
E qual o idioma oficial em Malta? A língua nacional é o maltês (uma mistura de italiano-siciliano, árabe, inglês e francês) e o inglês é a língua co-oficial.
Veja a tabela abaixo com a similaridade do maltês e português por exemplo:
Mesmo com essas similaridades, não consegui entender as placas no país, nem sequer o que os nativos falavam. Ainda bem que todos falam inglês por lá!
Voltamos com o nosso roteiro, uma semana foi um tempo bom para conhecer Malta, Gozo e Comino, porém, ficamos apenas em um dia em Gozo. Se você puder, indico ficar 7 dias em Malta e planejar 2-3 dias em Gozo para aproveitar a ilha.
O objetivo dessa viagem foi consciliar férias tranquilas e relaxantes com história. Fiquei impressionada com a quantidade de eventos que Malta já passou. Uma pena que estudamos tão pouco sobre esse arquipélago na escola.
Após muita pesquisa em blogs e guias de viagem, o roteiro ideal de 7 dias seria:
Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos das 3 ilhas:
Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua)
Valletta é a capital de Malta, e foi a cidade que mais gostei de visitar no país. Acho que foi pelo fato dela ser várias coisas em uma. Valletta é moderna mas ao mesmo tempo cheia de história. Se eu voltar a Malta, me hospedarei por lá para aproveitar mais a cidade a noite. Uma dica é pegar o ferry em Valleta e conhecer as cidades vizinhas de Vittoriosa, Senglea e Cospicua. Você também pode ir da Valletta para Sliema de ferry, veja o mapa abaixo o trajeto e os horários na tabela seguinte.
Horários do Ferry Valletta – 3 cidades – Valleta e respectivos preços.
Você pode pagar direto no ferry. Há muitas empresas que vendem pacotes turísticos que fazem o trajeto do ferry ou vão até Comino por exemplo em excursões de um dia inteiro. Na ilha de Malta, nós optamos por nos locomover apenas com transporte público, seja por terra ou mar e não nos arrependemos da escola (leia mais sobre transporte no fim do post).
Tivemos apenas um dia em Gozo, por isso optamos por pegar um Hop-On Hop-Off onde conhecemos alguns pontos turísticos da ilha.
Nós conhecemos a bela catedral de Ta Pinu e o principal ponto turístico da ilha, Cittadella, rica em construções históricas, foi o centro principais das atividades da ilha desde a Idade Neolítica, sendo fortificada na Idade do Bronze em torno de 1500 a.C. Mais tarde, o local tornou-se uma Acrópole nos tempos dos fenícios e romanos. A entrada para a Cittadella é gratuita, mas a catedral de 1435 e o centro de visitantes custam 5€ cada.
Se você pernoitar em Gozo, não deixe de conhecer suas praias e cavernas, como a caverna Tal Mixta.
Comino é a menor das 3 ilhas do arquipélago de Malta. Ela tem apenas 3,5 km2 e possui apenas 3 moradores. A ilha é um santuário de pássaros e grande reserva natural, além de ter uma vida marinha muito rica, atraindo mergulhadores do mundo todo. Para chegar lá, você deve pegar um Ferry saindo do porto de Cirkewwa ao norte de Malta. Veja na foto abaixo os horários dos ferrys para Comino:
O primeiro sai às 8:40 de Cirkewwa, e passa pelas cavernas pelo caminho. Você compra os tickets diretamente no porto de Cirkewwa em uma barraquinha como a da foto abaixo. O valor do ticket preto foi 13€ por pessoa (outubro 2019) e dá direito a sair de Malta, para Comino e para Gozo (o ferry de Gozo a Malta custa 4,65€ por trecho e deve ser comprado no terminal do porto ou em Cirkewwa ou em Gozo).
O ticket vermelho tem o mesmo valor (13€) mas dá direito ao trecho Malta->Comino->Malta.
Dica: chegue em Cirkewwa CEDO! Recomendo você pegar o primeiro ferry para conseguir umas fotos do local sem ter dezenas de turistas nela e para poder escolher um bom local para passar o dia (o aluguel de 2 cadeiras e 1 guarda sol em outobro de 2019 era 20€). Nós saimos caminhando para explorar a ilha (leia dica 2) o que foi uma ótima escolha! Quando mais longe da área de desembarque de turistas, mais tranquilo fica.
Dica 2: leve um lanche, água, protetor solar, sapato confortável para caminhar pelas pedras e um boné se você for passar o dia. Em Comino, há chuveiros e banheiro grátis. Além disso, há vários “food trucks” com opções de lanches como pizza, hamburguer, batata frita, saladas… Mas tudo vem embalado em plástico ou em pratos de isopor. 🙁
Se você quiser continuar o passeio para a ilha de Gozo, os barcos saem de Comino das 11 às 17h (de hora em hora).
No quarto dia optamos por conhecer as cidades de Mdina e Rabat, a noroeste da ilha de Malta. Mdina (fundada no séc. VIII a.C), é conhecida como cidade-silenciosa (Silent-city), tendo sido capital de Malta da Idade Antiga à Idade Média. Ela continua sendo murada abrigando cerca de 300 moradores. Após as muralhas, já começa Rabat, cidade com 11000 habitantes.
Mdina possui belos palácios e edifícios religiosos que datam do séc; XV, alguns ocupados atualmente por famílias aristrocratas.
Rabat, (originária do árabe, significa subúrbio), era o subúrbio da antiga capital de Malta, Mdina. Essa cidade é conhecida pelas catacumbas de St. Paul e St. Agatha. Nós conhecemos as catacumbas de St. Paul e ficamos impressionados com o local.
A entrada do local custa 5€ ou 2,50€ se você possuir o Malta Discound Card. Veja os horários de abertura na foto abaixo.
Não deixe de visitar o local em sua visita à Rabat. Há em torno de 20 catacumbas abertas ao público, todas subterrâneas, que serviram como uma espécie de cemitério em baixo da terra, dos séculos III à VIII! Algumas catacumbas possuem apenas 3 ou 4 túmulos, outras, mais de 15. No local há explicações de como funcionava as regras para decidir quem era enterrado onde e com quem.
Em um dia inteiro você consegue ver o principal das duas cidades.
Se você estiver hospedado em Valletta e não quiser fazer um passeio muito longe, pegue o ferry até Sliema. Veja os horários e preços dos ferries abaixo:
Nós saímos do nosso hotel em Melliha saltamos de ônibus no começo do calçadão de Sliema para caminhar na beira-mar. Foi uma ótima escolha, Paramos para tomar um café para curtir a vista e a brisa do mar.
Em relação à atrações turísticas, há algumas igrejas em Sliema, como:
A cidade é conhecida principalmente por sua área residencial, cafés, restaurantes, apartamentos de luxo, hotéis e lojas para compras. Se você gostar de fazer esportes à beira-mar, Sliema é uma ótima opção!
Há várias empresas que oferecem passeios saindo de Sliema à Valleta ou à Comino e Gozo. Como nós preferimos fazer todos os passeios com o transporte público local, não posso opinar sobre os passeios privados.
Confesso que a Vila do Popeye era a atração que mais estava querendo conhecer em toda a viagem! Antes da viagem, pesquisei em vários sites e blogs o que fazer em Malta e praticamente não encontrei recomendações desse local – exceto por um blog de amigos brasileiros, o Contando Destinos, que me convenceu a incluir esse lugar em nosso roteiro. Dito e feito, foi um dos melhores locais que conhecemos em Malta!
A Vila foi construída durante os últimos 7 meses de 1979 para o filme “Popeye” de 1980 com o ator Robbin Williams. Boa parte do material usado para a contrução da Vila veio do Canadá. No cinema da Vila há um filme contando a história da construção do local – que contou com 165 trabalhadores. Também é possível assistir o filme original por lá. Eu confesso que não sabia da existência dele até descobrir essa atração em Malta.
Bom saber: A entrada custa 15€ para adulto ou 12 € para crianças de 3-12 anos. No valor da entrada está incluso: uma pipoca, um cartão postal e um passeio de barco. Além disso, o uso das cadeiras à beira-mar, trampolim aquático e banheiros não possuem custo extra. No local há restaurantes com opções como hamburguer, frutos do mar e pizza. Também tem uma parte separada para crianças, com uma piscina rasa e brinquedos.
Veja no site oficial os horários de abertura. Em breve farei um post contando sobre nossa experiência na vila.
Outro ponto turístico para incluir em seu roteiro é Marsaxlokk, uma cidade ao sul de Malta e com um famoso mercado aos domingos. Além do mercado, o interessante do local são os famosos barcos conhecidos como “luzzu“, bem coloridos e com um olho em sua parte frontal, símbolo de sorte e proteção dos para os pescadores. (Você verá esse olho na forma de souvenirs por todo o país).
Perto de lá fica a caverna Blue Grotto, que pode ser visitada apenas de barco. O local é famoso pela água azul cristalina e resluscente ao receber os raios de sol. Infome-se em seu hotel/informações turísricas sobre opções de passeio de barco ou scuba diving por lá (e me conte depois a sua experiência!).
*Nós infelizmente não conhecemos ambos os locais por falta de tempo mais indicamos aqui para o seu roteiro pois fazem parte das atrações turísticas de Malta.
Se você curtir mergulho, não deixe de praticar esse esporte em Malta! Nós tinhamos preparado tudo para mergulhar em Comino, porém com o ar condicionado forte dos ônibus locais, pegamos uma gripe. E com gripe, nada de mergulho! Uma grande pena. Porém, agora temos uma razão a mais para voltar à Malta! 🙂
Mesmo assim deixo um mapa com alguns dos locais para mergulhar no arquipélago de Malta.
Há vários navios atracados no fundo do mar de Malta que atraem mergulhadores do mundo todo.
Espero que tenham gostado das minhas dicas e roteiro! Boa viagem!
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