Feliz 2020 galera! Que esse ano nos traga muita saúde e viagens! Em 2020 o Viagem Jovem completa 9 anos! Muito obrigada por sua compania ao longo de quase uma década! O ano de 2019 acabou e eu só tenho a agradecer por ele. Foram mais de 40 cidades em 7 países onde compartilhei novos roteiros com vocês, conheci grandes pessoas além de realizar o sonho de ver um show das Spice Girls na primeira fila. Conheci as Highlanders da Escócia, vi o mar mais azul turquesa da minha vida em Malta e tomei uma Guiness direto da fábrica em Dublin.
O ano começou no Brasil, de vestido e descalça com os pés na areia da praia de Balneário Camboriú e terminou a -1°C com muita roupa em uma das minhas cidades preferidas, Bruxelas.
Nesse post faço uma retrospectiva das viagens de 2019.
Viramos o ano no Brasil em Balneário Camboriú e no dia 01.01 voamos para Foz do Iguaçu, onde passamos 5 dias. Passamos um dia no Paraguai e 2 no lado da Argentina. Se você ainda não conhece Foz do Iguaçu, não deixe de planejar uma viagem para lá! A beleza das cataratas é espetacular e indescritível. Só estando lá para sentir a energia. Ir para o Brasil sempre me faz recarregar as energias e matar as saudades da família, amigos, cachorros e da nossa gastronomia!
Em fevereiro conheci o ponto mais alto da Alemanha o Zugspitze a 2962m de altitude, no estado da Baviera. Tivemos dias de céu azul e sol! O local é conhecido e frequentado não apenas por turistas mas também por aqueles que gostam de esquiar e praticar snowboard. Há também escolas de esqui na região para os iniciantes. A dica é planejar o quanto antes uma viagem por lá para conseguir bons preços de hospedagem. O preço para subir na montanha é alto, em torno de 50-60€, mas vale a pena se o dia estiver bom. A visibilidade do topo é de tirar o fôlego!
Em março as temperaturas começam a subir na Alemanha e com a chegada da primavera, as paisagens voltam a ficar coloridas de flores! Eu adoro essa época do ano, (mesmo com minha alergia a pólen), tenho a impressão que o humor do pessoal melhora e após meses de frio, podemos passar mais tempo do lado de fora de casa 😉
Um passeio que fizemos esse mês foi para Felsenmeer, uma região perto de Frankfurt. Uma formação rochosa pouco conhecida por turistas mas muito interessante. Muitas crianças e adultos passam o dia lá escalando as pedras do local.
Em abril fui para Munique onde conheci o parque olímpico construído para os jogos olímpicos do verão de 1972 e também conheci o complexo de castelos em Schleissheim, a 19km ou 25 minutos de Munique de carro. Um lugar pouco conhecido por turistas brasileiros mas que vale muito a pena entrar em seu roteiro caso você estiver pelo estado da Baviera! São 3 castelos super bem conservados em um parque com belo lago onde você pode passear de gôndola.
A principal viagem de maio foi para a capital da Irlanda, Dublin, onde comemoramos uma data especial. Eu gostei da cidade mas confesso ter achado os preços bem levados em comparação à Alemanha, principalmente em relação à alimentação e hospedagem na cidade. O highlight da viagem foi ter ido na Guiness Experience, onde aprendemos sobre a história da marca e da cerveja.
Em junho realisei dois sonhos em uma viagem. Conhecemos a Escócia em uma viagem de 10 dias de carro, onde percorremos o país de sul a norte passando por paisagens lindas com muita natureza, ovelhas e história. O país me surpreendeu positivamente e espero poder voltar em breve.
Além disso, realizei o sonho de ver um show das Spice Girls, o grupo que marcou minha infância, direto da primeira fila. Foi inesquecível!
Em julho aproveitamos o verão alemão e conhecemos vários lagos do estado da Baviera, ao sul do país. Passamos pelo Tegernsee, Chiemsee, Ammersee e Starnbergersee. A qualidade da água dos lagos é tão boa que chega a ser potável. Se você vier para a Alemanha durante o verão, não deixe de conhecer algum lago dessa região.
Além dos lagos, conhecemos Düsseldorf com uma amiga que a blogosfera me deu. A Rode do blog Entre duas culturas nos mostrou a cidade dela com muito carinho. Adoramos o fim de semana por lá e esperamos retribuir em breve.
Julho foi também mês de receber a visita de uma amiga querida de infância em minha cidade.
Agosto é o mês do meu aniversário! E como presente, recebi uma viagem surpresa para Berchtesgaden, uma cidade ao sul da Alemanha, quase na fronteira com a Áustria. Berchtesgaden entrou para uma das minhas cidades preferidas na Alemanha. Muitos lugares que visitamos pareciam ser cenários de filmes. Um dos lagos que visitamos nessa viagem foi o Königsee, onde fizemos um passeio de barco e caminhadas.
Além dessa viagem, recebi a visita de um amigo querido que mora na França. Juntos conhecemos a ponte suspensa Geierley, a 100 metros de altura e 360 metros de extensão (entrada gratuita). Também passeamos por Cochem, outra cidade que adoro na Alemanha. Tivemos sorte de pegar a festa do vinho local bem no dia de nossa visita.
Em setembro fui a Berlim passear por 3 dias, (estou devendo um post sobre a cidade por aqui!). Passei pelo portão de Brandenburgo, pela Catedral, conheci alguns mercados de pulga no bairro de Kreuzberg e curti os dias ensolarados.
Nesse mês também dei um pulo na Oktoberfest em Munique. Foi a minha terceira vez na festa e é sempre muito animada! Adoro ver o pessoal em traje típico dançando em cima dos bancos e se divertindo nos pavilhões. E sempre bate uma saudades da Oktoberfest de Blumenau 🙂
No mês de outubro tive várias experiências e viagens interessantes. Fui à um jogo de futebol do Bayern de Munique no Arena Stadium pela primeira vez, conheci o arquipélago de Malta durante uma semana em comemoração a uma data especial, e recebi a visita de uma grande amiga do Brasil. Juntas passeamos por Rothenburg ob der Tauber e Dinkelsbühl.
Em novembro conheci a charmosa cidade de Rüdesheim, perto de Frankfurt, que possui um dos mercados de natal mais fofos da Alemanha. Outro bate-volta de Frankfurt que vale a pena, é o castelo Mespelbrunn, que segundo os guias locais, inspirou os irmãos Grimm a escreverem Rapulzel. Além dessas locais, passei um dia na cidade mais antiga da Alemanha, Trier, local de nascimento de Karl Marx.
Dezembro é o mês dos mercados de natal! Passei pelo de Darmstadt, Frankfurt, Munique, Schwetzingen e Nürnberg. Os últimos destinos do ano foram Luxemburgo e Bruxelas, onde rolou a virada para 2020!
Obrigada por sua compania em mais um ano!
Essa foi a minha retrospectiva de 2019. Você também faz algo parecido com os acontecimentos do seu ano? Planeja metas para o ano seguinte? Quais as suas viagens planejadas para 2020?
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Em outubro de 2019 passamos uma semana no arquipélago de Malta onde desbravamos o país de ônibus de norte a sul. Conhecemos o país não apenas através de sua gastronomia, mas também através de suas belezas naturais e atrações turísticas, como foi o caso da Vila do Popeye ao norte da ilha.
De Valeta a Vila do Popeye, são 27 km. De carro, você leva 45min e de ônibus, 1:30h. Veja o mapa abaixo com os dois locais marcados em azul para ter uma referência. Do nosso hotel, fomos a pé até a Vila em uma caminhada de 20-25 minutos.
O valor da entrada varia de acordo com alta/baixa estação em torno de 11-15€ para adulto. No ingresso está incluso o uso das cadeiras à beira-mar, uma pipoca no cinema, um passeio de barco e um cartão postal na lojinha da entrada. Verifique no site oficial os preços atuais.
Um passeio de barco de 15 minutos era incluso no valor da entrada. Dica: chegue cedo no parque e vá direto para o local onde os barcos saem (entrando no parque à esqueda) para não esperar muito tempo na fila. Nós fizemos isso e evitamos filas e o risco de não fazer o passeio devido à forte correnteza do dia.
Uma coisa legal do parque, que não vi em nenhuma outra praia, era um “parque aquático” com várias boias para fazer um parcour – incluído do valor da entrada.
Outro aspecto interessante é que praticamente todas as casinhas da vila eram abertas ao público com móveis e utensílios originais de 1989, usados como cenário para o filme do Popeye.
Pessoalmente, vila do Popeye foi a atração que mais gostei em Malta. Nós visitamos muitas praias durante nossa visita ao arquipélago mas muitas não tinham estrutura para turistas (e crianças), como banheiro, restaurantes ou cadeiras. Na vila, havia uma área especialmente para os pequenos, uma piscina rasa, restaurantes, banheiros limpos e uma quantidade de cadeiras e bungalows suficientes para os visitantes à beira-mar. Além disso, há atores fantasiados de Olivia, Popeye, Brutus… que tiram fotos com os turistas, cantam, dançam e alegram o clima. Muito legal!
Reserve um dia do seu roteiro para curtir a vila do Popeye com sua família!
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Nesse post relato a nossa experiência em Malta usando o Malta Discound Card por uma semana em outubro de 2019.
No site oficial você pode ver a lista de todos os estabelecimentos que oferecem disconto àqueles que possuirem o cartão. Dentre a lista estão atrações como museus, passeios de barco, parques aquáticos, restaurantes, escolas de mergulho, templos…
Dica: pesquise as atrações que você pretende visitar antes da viagem. Inspire-se em nosso roteiro de uma semana no país.
Online, através do site oficial ou através de revendedores oficiais espalhados pelo país. O legal é que você pode encomendá-lo online e pedir para entregar o cartão em seu hotel em Malta ou Gozo sem custo extra. Ele vem com um livrinho com os estabelecimentos inclusos.
Esse é um cartão para turistas que oferece desconto em estabelecimentos como restaurantes e atrações turísticas como museus que tem validade de 10 dias por 20€ ou de 365 dias por 35€ para quem for fazer intercâmbio/trabalhar no país, por exemplo.
Se você ir almoçar/jantar em um restaurante 2 vezes, provavelmente terá pago o valor desse cartão já que recebe 50% de desconto (na maioria da vezes).
Nós usamos o Malta Discound Card para as atrações Malta 5D e para as catacumbas de St. Paul, onde recebemos 50% de desconto no valor da entrada. Não houve problema algum. Apenas mostramos o cartão e recebemos o desconto na hora.
A Vila do Popeye também está inclusa nas atrações e com o discound card você recebe 25% de desconto no valor da entrada.
Algumas escolhas de mergulho que pesquisamos também aceitam esse cartão.
Se você estiver viajando em 2 pessoas que pretendem visitar as atrações turísticas e comer em restaurantes locais, o Discound Card vale a pena. Outro público alvo que indico comprar o cartão são os intercâmbistas em Malta ou para que for estudar inglês no país.
Se você já usou esse cartão, compartilhe conosco a sua experiência.
O blog Viagem Jovem agradece a secretaria de turismo de Malta pela cortesia do Discound Card. Thank you Visit Malta!
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Malta possui muitos ressorts “all inclusive” onde todas as refeições e bebidas estão inclusas, assim como atividades no hotel como recreação para crianças e shows a noite. Nós ficamos no hotel DB Seabank em Melliha Bay, ao norte da ilha. A comida era muito boa, havia 7 restaurantes no hotel (incluindo um brasileiro) e o hotel é de frente para o mar. Havia um ponto de ônibus na frente, o que ajudou muito pois fizemos tudo de ônibus. Leia mais sobre transporte em Malta aqui.
O nosso quarto era muito espaçoso com vista para o mar. Tinha uma cama de casal, uma escrivaninha, TV flat, um banheiro com banheira e um armário.
Há poucos meses o hotel passou por uma reforma geral e ficou muito bonito. Essa é a parte de trás do hotel. Se você estiver em busca de férias no estilo dormir-comer-nadar-tomar sol, fique em um ressort desses. Mas se você estiver em busca de agito, fique em Valleta (a capital) ou em St. Julian´s, famosa por suas baladas!
O restaurante principal era de frente para o mar. Nós fazíamos as refeições admirando a beleza da praia de Melliha Bay.
Um dos restaurantes “all inclusive” era a-la-carte e na minha opinião, era o melhor de todos. Em uma noite, jantamos comida típica de Malta.
Os outros 6 restaurantes do hotel serviam a comida em um buffet. O restaurante brasileiro tinha espeto corrido, pão de queijo e coxinha. Deu pra matar as saudades. Havia também um restaurante com comida dos EUA, outro com opções variadas, um italiano, um asiático e outro com um pouco de cada.
A comida era muito gostosa, e era reposta sempre que algum prato terminava. Tudo muito limpo e organizado. Recomendo!
O hotel possuía 3 piscinas. Uma com um pool-bar, uma interna e uma maior externa.
Vista da piscina do hotel na parte de trás do hotel. O hotel é kids-friendly. Não espere ouvir apenas o canto dos pássaros quando você tiver tomando sol ou lendo seu livro na beira da piscina…
O hotel também oferece várias atividades ao longo do dia para os hópedes que preferem passar o dia no hotel. Nós jogamos beach volleyball, fizemos hidroginástica, e também tinha arco e flecha, futebol, ping-pong e recreação para as crianças.
A praia de Melliha Bay era bem calma, porém se você quiser espaço na areia chegue cedo! Mas não se preocupe em levar cadeira e guarda sol pois há uma tenda que oferece aluguel.
Nós gostamos muito do hotel DB Seabank, porém, se eu voltar um dia para Malta, me hospedaria em Valletta, pelo fato da cidade ter opção para todos os gostos e ter ferry para cidades vizinhas. Além das diversas opções de restaurantes da cidade. E o melhor, dá pra fazer tudo a pé. O bairro onde ficamos era longe de restaurantes e atrações, por isso tínhamos que pegar ônibus para tudo. Veja os melhores hotéis em Malta aqui.
Espero que tenha ajudado você a programar sua hospedagem em Malta, seja ela “all inclusive” ou não 🙂 Boa viagem!
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Após descobrir o que fazer em Malta em uma semana e os melhores meios de transporte, descubra nesse post o melhor da comida típica do país.
Sempre que viajo pesquiso a comida típica da região que estou. E em Malta não foi diferente. Após pesquisar, encontrei o queridinho dos malteses, o Pastizzi! Pastizzi é uma massa folhada (bom bastante manteiga), com diferentes recheios. Os mais conhecidos são o de ricotta, ervilhas e frango.
Nós encontramos uma pastizzeria famosa em Rabat, a Il-Serkin, com pastizzis super baratos, de 0,50€ a 1€ dependendo do recheio.
Outro salgado igualmente conhecido é o Qassatat, um empanado assado com recheio de ricota e ervilhas (foto acima do canto superior a direita). É parecido com o nosso pão de catupiry. Comprei um no mercado de Valletta por 2,50€.
Sobre os outros pratos, Malta tem grande influência da culinária mediterrânea. Azeitoras, alcachofra, tomate seco, mozzarella, queijo de cabra acompanham vários pratos e entradas. Biscoitos de água e sal também estão presentes desde o café da manhã, até no jantar dos malteses. Para comprovar esse fato, experimente a Capunata, um ratatoulle feito com tomate, alcaparra, beringela e pimentão verde.
Se você estiver na ilha durante o inverno, prove o ensopado de vegetais chamado Minestra acompanhado de pão e azeite.
Frutos do mar também não poderiam faltar nos pratos das ilhas de Malta. Quem curte, vale visitar o Mercado de peixe aos Domingos em Marsaxlokk.
Outro prato típico é o Timpana macarrão tubo assado com diferentes recheios como de carne, ricota e uma crosta de queijo por cima. Delícia!
Durante a época do natal, experiente o doce de nome complicado, Qagħaq tal-għasel ou anel de mel, feito com anis, cravo e açucar.
Outro doce, com inspiração italiana, é o Kannolli, uma massa frita enrolada com recheio de ricota. Perfeito acompanhamento para um café da tarde.
Quem saber mais? Descubra nesse site 33 comidas típicas de Malta.
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Atrações em Malta:
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