Malta – um pequeno país com uma enorme beleza natural! Descubra nesse post as principais atrações desse impressionante arquipélago.
Em outubro estivemos por uma semana no arquipélago de Malta, situada no mar mediterrâneo, formado por 3 ilhas: Malta, Gozo e Comino, sendo esta última, não habitada. Mas onde fica Malta mesmo? Pois é, nós nos perguntamos a mesma coisa ao ouvir falar desse país pela primeira vez.
Malta fica a 93km ao sul da ilha de Sicília (Itália) e 288km ao nordeste da Tunísia. Malta abrange uma área terrestre de 316km2, tornando-se um dos menores países da Europa, possuindo a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valetta e a maior cidade é Birkirkara.
E qual o idioma oficial em Malta? A língua nacional é o maltês (uma mistura de italiano-siciliano, árabe, inglês e francês) e o inglês é a língua co-oficial.
Veja a tabela abaixo com a similaridade do maltês e português por exemplo:
Mesmo com essas similaridades, não consegui entender as placas no país, nem sequer o que os nativos falavam. Ainda bem que todos falam inglês por lá!
Voltamos com o nosso roteiro, uma semana foi um tempo bom para conhecer Malta, Gozo e Comino, porém, ficamos apenas em um dia em Gozo. Se você puder, indico ficar 7 dias em Malta e planejar 2-3 dias em Gozo para aproveitar a ilha.
O objetivo dessa viagem foi consciliar férias tranquilas e relaxantes com história. Fiquei impressionada com a quantidade de eventos que Malta já passou. Uma pena que estudamos tão pouco sobre esse arquipélago na escola.
Após muita pesquisa em blogs e guias de viagem, o roteiro ideal de 7 dias seria:
Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos das 3 ilhas:
Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua)
Valletta é a capital de Malta, e foi a cidade que mais gostei de visitar no país. Acho que foi pelo fato dela ser várias coisas em uma. Valletta é moderna mas ao mesmo tempo cheia de história. Se eu voltar a Malta, me hospedarei por lá para aproveitar mais a cidade a noite. Uma dica é pegar o ferry em Valleta e conhecer as cidades vizinhas de Vittoriosa, Senglea e Cospicua. Você também pode ir da Valletta para Sliema de ferry, veja o mapa abaixo o trajeto e os horários na tabela seguinte.
Horários do Ferry Valletta – 3 cidades – Valleta e respectivos preços.
Você pode pagar direto no ferry. Há muitas empresas que vendem pacotes turísticos que fazem o trajeto do ferry ou vão até Comino por exemplo em excursões de um dia inteiro. Na ilha de Malta, nós optamos por nos locomover apenas com transporte público, seja por terra ou mar e não nos arrependemos da escola (leia mais sobre transporte no fim do post).
Tivemos apenas um dia em Gozo, por isso optamos por pegar um Hop-On Hop-Off onde conhecemos alguns pontos turísticos da ilha.
Nós conhecemos a bela catedral de Ta Pinu e o principal ponto turístico da ilha, Cittadella, rica em construções históricas, foi o centro principais das atividades da ilha desde a Idade Neolítica, sendo fortificada na Idade do Bronze em torno de 1500 a.C. Mais tarde, o local tornou-se uma Acrópole nos tempos dos fenícios e romanos. A entrada para a Cittadella é gratuita, mas a catedral de 1435 e o centro de visitantes custam 5€ cada.
Se você pernoitar em Gozo, não deixe de conhecer suas praias e cavernas, como a caverna Tal Mixta.
Comino é a menor das 3 ilhas do arquipélago de Malta. Ela tem apenas 3,5 km2 e possui apenas 3 moradores. A ilha é um santuário de pássaros e grande reserva natural, além de ter uma vida marinha muito rica, atraindo mergulhadores do mundo todo. Para chegar lá, você deve pegar um Ferry saindo do porto de Cirkewwa ao norte de Malta. Veja na foto abaixo os horários dos ferrys para Comino:
O primeiro sai às 8:40 de Cirkewwa, e passa pelas cavernas pelo caminho. Você compra os tickets diretamente no porto de Cirkewwa em uma barraquinha como a da foto abaixo. O valor do ticket preto foi 13€ por pessoa (outubro 2019) e dá direito a sair de Malta, para Comino e para Gozo (o ferry de Gozo a Malta custa 4,65€ por trecho e deve ser comprado no terminal do porto ou em Cirkewwa ou em Gozo).
O ticket vermelho tem o mesmo valor (13€) mas dá direito ao trecho Malta->Comino->Malta.
Dica: chegue em Cirkewwa CEDO! Recomendo você pegar o primeiro ferry para conseguir umas fotos do local sem ter dezenas de turistas nela e para poder escolher um bom local para passar o dia (o aluguel de 2 cadeiras e 1 guarda sol em outobro de 2019 era 20€). Nós saimos caminhando para explorar a ilha (leia dica 2) o que foi uma ótima escolha! Quando mais longe da área de desembarque de turistas, mais tranquilo fica.
Dica 2: leve um lanche, água, protetor solar, sapato confortável para caminhar pelas pedras e um boné se você for passar o dia. Em Comino, há chuveiros e banheiro grátis. Além disso, há vários “food trucks” com opções de lanches como pizza, hamburguer, batata frita, saladas… Mas tudo vem embalado em plástico ou em pratos de isopor. 🙁
Se você quiser continuar o passeio para a ilha de Gozo, os barcos saem de Comino das 11 às 17h (de hora em hora).
Comino vista do alto
No quarto dia optamos por conhecer as cidades de Mdina e Rabat, a noroeste da ilha de Malta. Mdina (fundada no séc. VIII a.C), é conhecida como cidade-silenciosa (Silent-city), tendo sido capital de Malta da Idade Antiga à Idade Média. Ela continua sendo murada abrigando cerca de 300 moradores. Após as muralhas, já começa Rabat, cidade com 11000 habitantes.
Mdina vista do alto
Mdina possui belos palácios e edifícios religiosos que datam do séc; XV, alguns ocupados atualmente por famílias aristrocratas.
Rabat, (originária do árabe, significa subúrbio), era o subúrbio da antiga capital de Malta, Mdina. Essa cidade é conhecida pelas catacumbas de St. Paul e St. Agatha. Nós conhecemos as catacumbas de St. Paul e ficamos impressionados com o local.
A entrada do local custa 5€ ou 2,50€ se você possuir o Malta Discound Card. Veja os horários de abertura na foto abaixo.
Não deixe de visitar o local em sua visita à Rabat. Há em torno de 20 catacumbas abertas ao público, todas subterrâneas, que serviram como uma espécie de cemitério em baixo da terra, dos séculos III à VIII! Algumas catacumbas possuem apenas 3 ou 4 túmulos, outras, mais de 15. No local há explicações de como funcionava as regras para decidir quem era enterrado onde e com quem.
Catacumbas de St. Paul em Rabat
Em um dia inteiro você consegue ver o principal das duas cidades.
Se você estiver hospedado em Valletta e não quiser fazer um passeio muito longe, pegue o ferry até Sliema. Veja os horários e preços dos ferries abaixo:
Nós saímos do nosso hotel em Melliha saltamos de ônibus no começo do calçadão de Sliema para caminhar na beira-mar. Foi uma ótima escolha, Paramos para tomar um café para curtir a vista e a brisa do mar.
Em relação à atrações turísticas, há algumas igrejas em Sliema, como:
A cidade é conhecida principalmente por sua área residencial, cafés, restaurantes, apartamentos de luxo, hotéis e lojas para compras. Se você gostar de fazer esportes à beira-mar, Sliema é uma ótima opção!
Há várias empresas que oferecem passeios saindo de Sliema à Valleta ou à Comino e Gozo. Como nós preferimos fazer todos os passeios com o transporte público local, não posso opinar sobre os passeios privados.
Confesso que a Vila do Popeye era a atração que mais estava querendo conhecer em toda a viagem! Antes da viagem, pesquisei em vários sites e blogs o que fazer em Malta e praticamente não encontrei recomendações desse local – exceto por um blog de amigos brasileiros, o Contando Destinos, que me convenceu a incluir esse lugar em nosso roteiro. Dito e feito, foi um dos melhores locais que conhecemos em Malta!
A Vila foi construída durante os últimos 7 meses de 1979 para o filme “Popeye” de 1980 com o ator Robbin Williams. Boa parte do material usado para a contrução da Vila veio do Canadá. No cinema da Vila há um filme contando a história da construção do local – que contou com 165 trabalhadores. Também é possível assistir o filme original por lá. Eu confesso que não sabia da existência dele até descobrir essa atração em Malta.
Bom saber: A entrada custa 15€ para adulto ou 12 € para crianças de 3-12 anos. No valor da entrada está incluso: uma pipoca, um cartão postal e um passeio de barco. Além disso, o uso das cadeiras à beira-mar, trampolim aquático e banheiros não possuem custo extra. No local há restaurantes com opções como hamburguer, frutos do mar e pizza. Também tem uma parte separada para crianças, com uma piscina rasa e brinquedos.
Veja no site oficial os horários de abertura. Em breve farei um post contando sobre nossa experiência na vila.
Marsaxlokk – Fonte: Malta Info Guide
Outro ponto turístico para incluir em seu roteiro é Marsaxlokk, uma cidade ao sul de Malta e com um famoso mercado aos domingos. Além do mercado, o interessante do local são os famosos barcos conhecidos como “luzzu“, bem coloridos e com um olho em sua parte frontal, símbolo de sorte e proteção dos para os pescadores. (Você verá esse olho na forma de souvenirs por todo o país).
Perto de lá fica a caverna Blue Grotto, que pode ser visitada apenas de barco. O local é famoso pela água azul cristalina e resluscente ao receber os raios de sol. Infome-se em seu hotel/informações turísricas sobre opções de passeio de barco ou scuba diving por lá (e me conte depois a sua experiência!).
*Nós infelizmente não conhecemos ambos os locais por falta de tempo mais indicamos aqui para o seu roteiro pois fazem parte das atrações turísticas de Malta.
Blue Grotto – Fonte: Malta Info Guide
Se você curtir mergulho, não deixe de praticar esse esporte em Malta! Nós tinhamos preparado tudo para mergulhar em Comino, porém com o ar condicionado forte dos ônibus locais, pegamos uma gripe. E com gripe, nada de mergulho! Uma grande pena. Porém, agora temos uma razão a mais para voltar à Malta! 🙂
Mesmo assim deixo um mapa com alguns dos locais para mergulhar no arquipélago de Malta.
Há vários navios atracados no fundo do mar de Malta que atraem mergulhadores do mundo todo.
Mergulho em Malta – Fonte: Mein Malta Urlaub
Espero que tenham gostado das minhas dicas e roteiro! Boa viagem!
Leia também:
Outras atrações:
CONTINUE PLANEJANDO A SUA VIAGEM
Gabi
É com muita alegria que compartilho com vocês, queridos leitores(as), o lançamento do Ebook Morar na Alemanha, que escrevi em parceria com meu amigo-blogueiro-youtuber Ivan Rocha, autor do Viagens e Vistos.
Foram 12 meses de muita pesquisa e revisões até o lançamento do Ebook em novembro de 2019. Pensamos nos principais tópicos e assuntos que nos deparamos ao passar pelo processo de mudança de país, desde a burocracia do visto até o dia-a-dia na Alemanha.
Esse é um guia prático com mais de 100 páginas que abrangem os principais tópicos para aqueles que pretendem imigrar para a Alemanha, ou que já vivem no país.
Todo o conteúdo foi escrito por duas pessoas que passaram por esse processo e vivem atualmente na Alemanha, e compartilharam todos as dicas que você precisa saber para fazer a sua mudança da melhor maneira possível.
– Informações gerais para quem está em fase de mudança para a Alemanha, seja por motivo de estudo, intercâmbio ou trabalho, além de um resumo sobre vistos, com os principais requerimentos de cada um deles;
– Informações necessárias que você precisa saber ao chegar na Alemanha, como procedimentos burocráticos e documentação;
– Informações sobre trabalho na Alemanha, sistema de saúde, sistema educacional, custo de vida, que facilitarão o seu processo de adaptação aos costumes e cultura local;
– Além disso, você ainda poderá contar com a nossa ajuda para tornar o seu sonho realidade!
Você pode ver o índice completo abaixo com a descrição do conteúdo existente no Ebook.
O processa da compra é muito fácil, basta você:
– Clicar nesse link
– Preencher seus dados e efetuar o pagamento (via paypal ou cartão de crédito);
– Fazer o download do produto;
Esperamos que como a gente, você possa tornar o seu sonho de viver na Alemanha realidade!
“Comprei o livro para meu filho pois estou com receio se devo ou não apoiar sua ida ao intercâmbio na Alemanha. No senso comum só sabia do rigor deste povo, mas o livro fez com que eu não só apoiasse meu filho como agora vou incentivá-lo. Agradeço aos autores as minúncias dos esclarecimentos!” Lídia H.
“Comprei o livro pois farei intercambio na Alemanha no ano que vem. Posso dizer que os esclareceu muitas dúvidas sobre como aproveitar cada estação do ano. O livro é muito útil também para quem busca um emprego na Alemanha com explicações sobre vistos e sobre como alugar um apartamento por lá. Achei bem completo mesmo. Recomento.” Amanda S.
Veja nessa página alguns depoimentos em vídeo de nossos leitores.
Gabi
Nesse post você vai descobrir os principais castelos da Escócia, preços da entrada e localização de cada um deles no mapa. Você ainda pode visitar o interior de muitos deles, mas em outros, restaram apenas ruínas.
O principal cartão postal de Edinburgo é uma das fortificações mais antigas da Europa. Possui uma história rica como residência da família real, armada militar e forte. A capela que fica na área do castelo, é o edifício mais antigo de Edimburgo, de 1511.
Entre as suas atrações estão as joias da Coroa Escocesa: a coroa, a espada e o ceptro, que se encontram entre as mais antigas da Europa e estão em exibição na sala da Coroa. Durante três semanas, em agosto, a praça em frente ao Portão de Armas do castelo serve de palco à Edinburgh Military Tatoo, uma parada militar famosa em todo o mundo.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 17,50 £
Fonte: Historic environment
O castelo Stirling é um dos castelos mais importantes da Escócia, tanto pela sua arquitetura como pela sua história. Ele fica no encontro das Lowlands com as Highlands no país. As principais construções datam o séc. XV e XVI. Em consequência da sua localização estratégica nas margens do Rio Forth, o castelo desempenhou um importante papel na história da Escócia desde os primeiros tempos, tendo sido sitiado e atacado pelo menos 16 vezes.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 15 £
O Castelo de Eilean Donan foi construído em uma pequena ilha em Loch Duich, a oeste das highlands escocesas. A ilha de Eilean Donan (que significa ilha de Donan) foi nomeada em homenagem ao bispo Donan, que veio para a Escócia em 580 d.C.
A primeira estrutura foi construída no século XIII como uma medida defensiva, protegendo as terras de Kintail contra os vikings que invadiram, colonizaram e controlaram grande parte do norte da Escócia e das ilhas ocidentais entre 800 e 1266. Ao longo dos séculos, o próprio castelo se expandiu e se contraiu em tamanho. A torre principal fica no ponto mais alto da ilha. Por volta do final do século XIV, a área do castelo foi reduzida para cerca de um quinto do seu tamanho original e, embora o motivo não seja claro, provavelmente se relaciona ao número de homens necessários para defender a estrutura.
Curiosidade: esse castelo possui uma das duas únicas escadas em espiral para canhotos situadas em castelos na Grã-Bretanha, visto que o rei do tempo da construção do castelo era canhoto. Outra coisa que você pode visitar é um canhão cinza da Grande Guerra, situado fora da construção, e um memorial aos Macraes mortos durante esse confronto.
Atualmente, Eilean Donan é o lar do Clã Macrae. Em 2001, a ilha tinha uma população de apenas uma pessoa.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 10 £
Horário de funcionamento (apenas roof top):
Ingresso adulto para o topo do castelo: 5 £
Teno certeza que você já ouviu falar do “monstro do lago Ness“, né? Pois bem, esse “castelo”, ou as ruinas dele, ficam nas margens desse lago, na cidade de Drumnadrochit, pertinho de Inverness. Desde a sua construção no século XIII, o castelo pertenceu a diversas pessoas, inclusive aos revolucionários nas Guerras da Independência até ser abandonado e parcialmente destruído em uma explosão proposital, quatro séculos depois.
O Castelo de Urquhart é o terceiro ponto turístico mais visitado do país. Muita gente vai à região para conhecer o famoso Monstro e aproveita para visitar o museu nas ruínas do castelo. O passeio inclui guia turístico, trilha sonora com gaita de foles e em diversos horários uma apresentação de utensílios usados para defesa a mais de 5 séculos atrás.
Horário de funcionamento :
Ingresso adulto: 12 £
Confesso que esse era o castelo que mais queria conhecer por vários motivos, o primeiro deles é por quase nenhum blog ou site falar dele, o segundo é pelo fato dele ser o primeiro (na minha lista de castelos) a ter sua fachada em grafite, e o terceiro, é que o artistas que assinaram a arte serem brasileiros, nada menos que “Os Gemeos”! Eu adoro o trabalho deles e queria muito conhecer esse castelo por esses motivos (mesmo tendo saído um pouco do nosso roteiro) e valeu a pena!
Veja no mapa no fim desse post a localização do castelo. Nós paramos lá no caminho de Glasgow a Oban. Ele fica em um parque muito grande onde é possível fazer caminhadas, pic-nics ou simplesmente relaxar.
Horário de funcionamento:
*Há tours dentro do castelo apenas em julho e agosto – diariamente às 13:30 e às 14:30h com duração de 1 hora.
Ingresso adulto: 23.04-11.10: 7 £ e 01.11-30.03: 3 £
Localizado na ilha de Skye, esse castelo foi construído entre os séc. XIV e XV e pertencia ao Clã MacDonald, que se mudou para o castelo Armadale em 1730, deixando para trás um castelo que mais de 250 anos depois virou ruína.
Segundo uma lenda local, o castelo foi abandonado depois que o filho mais novo da família que ali morava, cuidado por uma babá, caiu de uma janela e foi arremessado nas rochas abaixo. Como punição, a babá foi colocada à deriva no Atlântico Norte em um barco.
Horário de funcionamento: o ano todo.
Ingresso adulto: não é cobrada entrada pois há apenas ruínas.
Inspiração para a famosa peça de teatro Macbeth de Shakespeare, esse castelo fica a 12 milhas de Dundee, no leste da Escócia e pertence ao Clã Stuart, um dos mais antigos clãs da nobreza escocesa. O castelo é a residência do Conde e Condessa de Strathmore desde 1372.
Curiosidade: desde 1987, esse castelo é estampado nas notas de 10 libras esterlinas.
Ele também aparece frequentemente na ficção e associado a lendas. De acordo com a tradição local, possui mais segredos obscuros que qualquer outro castelo na Escócia.
Horário de funcionamento:
2020:
Ingresso: 12 £
Localizado a cerca de 2 milhas ao sul de Stonehaven, a nordeste da Escócia, esse castelo que vemos hoje foi erguido no séc. XIII em posição dominante sobre o mar, no topo de uma falésia. Sabe-se, entretanto, que no mesmo local havia outro castelo construído por volta do ano 84 por tribos da Caledônia.
O castelo desempenhou um papel fundamental na história da Escócia durante a idade média, devido à sua localização estratégica, permitindo uma vigilância precisa da circulação de navios assim como as movimentações terrestres.
Curiosidade: atualmente em ruínas, o castelo é propriedade privada. Encontra-se aberto ao público, sendo visitado por centenas de turistas todos os anos, sendo ainda apreciada a observação de gaivotas e outras aves, que o habitam a região, fazendo desta zona costeira da Escócia um santuário do norte da Europa, em termos de populações e diversidade de espécies naturais.
Além disso, o filme Hamlet (1990) de Shakespeare foi filmado aqui. Se visitar esse castelo, não deixe de tirar uma foto inspirada na famosa frase “To be or not to be, that is the question” (Ser ou não ser, eis a questão).
Horário de funcionamento:
Temporada de verão:
Temporada de inverno (01/10/19 – 31/03/20):
Ingresso: 7 £ adulto / 3 £ criança
Esse castelo fica a 0,3 milhas da cidade de Crathie no centro da Escócia. Ele é conhecido como Royal Deeside e é a residência de verão oficial da Família Real Britânica há 160 anos. Antes porém, pertencia ao Rei Roberto II da Escócia e foi o local escolhido para a coroação do Rei Jorge IV, do Reino Unido em 1822.
Construído em 1390, o castelo foi ampliado quando foi comprado pela rainha Vitória. Hoje, a estrutura tem 260 quilômetros quadrados, 50 funcionários fixos e mais 100 durante as férias da realeza.
Curiosidade: a Rainha Elisabeth II encontrava-se em Balmoral em 1997, quando recebeu a notícia de que sua ex-nora, a princesa Diana, havia falecido em Paris após sofrer um trágico acidente de carro. A sua decisão de não voltar para Londres, para falar publicamente sobre a perda da pricesa foi muito criticada na época, rendendo discussões entre ela e o primeiro-ministro Tony Blair. Tais momentos serviram de tema para o filme The Queen (2006).
Horário de funcionamento:
Ingresso: 12 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 6 £ crianças
Fonte: Dunvegan Castle
Localizado a 1 milha de Dunvegan, na ilha de Skye, pertencente ao Clã MacLeod há 800 anos é o castelo ocupado por mais tempo na Escócia e um dos mais icônicos da região. Entre as obras de arte e importantes objetos de decoração, o bem mais precioso do castelo é a Flairy Flag. A lenda conta que um chefe da família ganhou uma bandeira de uma fada pela qual foi apaixonado e que daria força às batalhas do clã.
Curiosidade: O acesso a fortificação sempre foi restrito. Até o final do século XVIII havia apenas uma entrada. Quem quisesse entrar no castelo devia atravessar uma ponte estreita à beira do lago. Em 1933, o chefe da família permitiu que visitantes conhecessem a estrutura do castelo.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 14 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 9 £ crianças
Fonte: Cawdor Castle
A 10 minhas da cidade de Inverness, esse castelo Cawdor é famoso pela obra Macbeth, de Willian Shakespeare onde a protagonista se chama Thane (ou senhor) de Cawdor, porém, o castelo foi construído entre os séculos XIV e XIV, muitos anos depois do período narrado no livro.
Curiosidade: esse castelo é patrimônio tombado como um listed building e protegido pela legislação escocesa desde 1971. Hoje é a atual residência da Condessa Cawdor.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 13,50 £ adulto / 11,50 £ estudantes e idosos / 7,50 £ crianças
*Atenção: o horário de funcionamento descrito nesse post foi considerado o horário da última entrada nos castelos.
Espero que tenha gostado! Se você visitou algum desses castelos, ou algum outro não mencionado aqui, deixe um comentário com sua dica 🙂
Gabi
Hoje o post é sobre nossa viagem à belíssima cidade de Praga, a capital da República Checa durante o meu aniversário no fim de agosto.
Bom, como praxe, pesquisei em blogs e mais blogs dicas do que fazer, onde comer, o que evitar e bolei um roteiro com as melhores dicas mais as dicas que acabamos descobrindo novas ao longo da nossa viagem que irei repassar aqui pra vcs 🙂 Espero que curtam.
Hospedagem:
Nessa viagem não pude opinar em nada pois foi uma viagem surpresa como presente de aniversário.
O hotel escolhido foi o Hotel Grandior, que ficava a 15min a pé da cidade antiga. Café da manhã era delicioso, com música de piano ao vivo. O hotel também dispõe de uma área “wellness” com spa, sauna, massagem… E um casino!
Dia 1:
Cidade antiga:
Relógio astronômico
Encontrei em vários blogs a dica de esperar a hora cheia embaixo do relógio astronômico, mas pra mim foi uma decepção. Fiquei feliz por não ter ficado esperando muito para o tal show.
Aqui o link para você se preparar e assistir o video antes e decidir se realmente vai querer se espremer no meio de um monte de turistas pra ver o que acontece nas horas cheias com o relógio.
Igreja Nossa Senhora Diante de Tyn:
Com certeza um dos cartões postais mais famosos da cidade. Na primeira impressão, difícil saber se é uma igreja ou um castelo, mas de qualquer forma sua imponência é percebida por todo lado. A igreja foi construída em 1365, tem torres de 80m se destacando na cidade antiga. Possui entrada gratuita. Como entrar? Por um dos arcos da construção à sua frente.
Igreja São Nicolau
Não tão famosa quanto a Igreja de Tyn, a igreja barroca de São Nicolau possui entrada gratuita das 10-16h. Construída no séx. XVII, fica a 3minutos a pé da igreja de Tyn e vale a pena a visita já que é considerada uma das igrejas barrocas mais bonitas da cidade.
Malá Strana
Em checo, malá strana significa “pequeno lado do rio” ou lado mais baixo da cidade. Seu nome se originou do fato da sua posição ser à margem esquerda (oeste) do Rio Moldava, nas encostas da montanha onde fica o Castelo de Praga, em oposição às maiores áreas da cidade que ficam na margem direita (leste) do rio, com as quais se junta através da Ponte Carlos.
Vista da torre da ponte no fim da Ponte Carlos do lado Mala Strana
Ponte Carlos (Karlův most)
A mais antiga e mais bonita igreja de Praga, conecta a cidade antiga a Mala Strana até o Castelo da cidade. Ela tem 621m de comprimento e quase 10m de largura. Suas 30 estátuas ao longo da ponte são réplicas para proteger as originais do mal tempo e poluição.
Na ponte Carlos com vista para o Castelo
Torre Petrin
Confesso que não sabia da existência dessa torre em minha primeira ida à Praga. Que erro! A vista do topo dela, a 63m de altura, é maravilhosa!
Dia 2:
Começamos o dia com um Free walking tour as 10h pela cidade antiga com duração de 3h. O tour foi ótimo com um guia checo que trouxe as belezas de Praga na vista de um nativo. Passamos pelo Bairro Judeu durante o tour, onde vimos a sinagoga velha nova (Staronova Synagoga), a mais antiga sinagoga da Europa ainda em atividade. Foi projetada inicialmente com o nome de Neu Shul (Nova sinagoga). Quando, com o crescimento da comunidade judia de Praga, outras sinagogas foram sendo sucessivamente construídas, essa nova passou a ser conhecida como Sinagoga Velha Nova. Uma parada interessante foi o cemitério judeu, que segundo o guia, começou na altura da rua e pela falta de espaço, os túmulos foram sendo sobrepostos até o cemitério ter a altura que tem hoje.
Cemitério Judeu cima das banquinhas
Sinagoga Nova-Velha
Black light show
O guia tcheco nos recomendou ir à um Black light show, que é algo típico tcheco e que você deve assistir pelo menos uma vez na vida. Foi interessante, mas recomendo ficar atrás para não “perder o segredo” logo de cara. Por isso não vou contar aqui mais detalhes!
Dia 3:
Tour no castelo de Praga. Fizemos um tour com a mesma empresa do free walking tour iniciando as 10h. O guia mesmo não sendo nativo, soube explicar muito bem sobre a historia do local.
Como chegar no castelo? Ir até estação Malostranka com a linha verde 15,12,18,20,22, pegar o bonde 22 em direção Bilattora, e descer em Prazsky hrad.
Catedral São Vito
a maior igreja da Rep. Checa está localizada nas mediações do castelo, construída em estilo gótico em 1344 possui as tumbas de muitos reis boêmios e imperadores romanos (para os amantes de história).
Mosteiro Strahov
Infelizmente faltou tempo de visitar o Mosteiro, mas ele tem uma biblioteca maravilhosa dentro!
Casa dançante
Também não sabia que existia em minha primeira visita à Praga. Esse prédio foi desenvolvido pensando em realmente ser um casal dançando, por isso também tem o nome de Fred e Ginger. Nele, funciona um hotel de luxo e no topo, um restaurante com um bar super charmoso que dispõe de uma vista incrível de Praga! PS: Você só entra com consumação. Aa bebidas tem preço normal então não há desculpas para deixar de visitar.
Dicas do que evitar ou tomar cuidado em Praga!
Espero que tenham gostado! Se visitaram algum outro lugar que vale a pena ser conhecido comente aqui 🙂
Nihao!
Hoje meu post é sobre a cidade que morei na China no começo desse ano: Nanjing!
Primeiramente, explicação da palavra: Nan significa sul, e Jing capital, para que não sabia, Nanjing era considerada Capital da China
E hoje, a capital é Beijing, que significa capital do norte.
Nanjing tem 8 milhões de habitantes, mas pra falar a verdade, tinha vezes que parecia que tinha nem 300 mil… Isso pelo fato de eu não sentir que a cidade tinha realmente muitas opções de lazer, mas principalmente pelo fato de quase ninguém saber falar inglês nas ruas, nem ao menos no aeroporto…
Eu podia escolher qualquer cidade na China pela AIESEC praticamente, várias delas tinham projetos de trabalho voluntário, mas decidi escolher essa por ser perto de Shanghai que queria conhecer e não sabia se as passagens de avião eram baratas e por via de dúvidas tinha trem, e perto de outras cidades bonitas que havia pesquisado antes. Eu sugiro que você pesquise bem a cidade antes do trabalho caso vá pela AIESEC como eu fui. Eu acho que teria tido muitas dificuldades se tivesse ficado no interior longe de tudo.
Bom, Nanjing é diferente de todas as cidades que já conheci, principalmente pela culinária e pela cultura local chinesa. Viver em 4 famílias anfitriãs me deu oportunidade de conhecer a realidade como os chineses vivem e encaram o dia-a-dia deles, principalmente os jovens que conheci, que tem uma rotina totalmente diferente de um brasileiro. Eles acordam 6h, correm ao redor da faculdade, (isso é obrigatório, quem não correr perde pontos e leva “aviso” pra casa, voltam, tomam banho (ou não), e vão pra faculdade até fim da tarde ou muitas tem aula até a noite. Li algumas matérias que o governo precisou proibir aulas depois das 22h porque os jovens estavam ficando neuróticos, e pra garantir que os alunos não continuem a estudar noite adentro, os dormitórios apagam suas luzes às 23h. Então todos os jovens universitários praticamente tem essa mesma rotina. Muitos ou por não ter opção ou condição de estudar e vão direto para o mercado de trabalho.
Voltando à Nanjing, na culinária encontra-se de tudo. Eu adorava comer os Jiao Zi, que são esses bolinhos:
O recheio é salgado, tem de vários tipos, de vegetais, frango, carne… Era uma delícia, é a coisa que mais sinto falta.
Além disso, eu comia muito macarrão, arroz frito, e man tou, outro bolinho delicioso.
A cidade em si tem muitos parques e lagos. Além de uma parte histórica muito bem preservada, com museus, monumentos, templos.
Basta pegar um mapa da cidade (em inglês claro!), e visitar os pontos mais famosos de metro (que possui apenas 2 linhas, mas é muito eficiente e seguro).
Pegar onibus lá é bem mais complicado se você estiver sozinho, as placas nos pontos de onibus estão em mandarim, e não dá pra saber onde parar. Aconselho não ir sozinho se você não falar a língua.
As pessoas são gentis, principalmente os velhinhos sorridentes de bem com a vida, ou os jovens com aparência ocidentalizada, esses possuem probabilidade maior de falar inglês. (Vocês vão perceber que vou falar da língua provavelmente em vários posts, porque esse foi realmente o maior problema de todos). Os outros jovens travam na hora que você chega falando “Do you speak english?” Alguns até conseguem responder “Yes”, mas respondem “Yes” de novo ao serem questionados “Where is the next metro station, please?”. Então você desiste e tenta outra pessoa.
Pra falar a verdade, de todas as cidades que conheci na China (8 no total), Nanjing não seria a primeira opção para morar, mas sim Hong Kong.
Espero que você tenha uma experiência incrível em Nanjing!
Gabi
Olá, eu sou a Gabriele, engenheira de alimentos, 30 anos, catarinense e viajante incansável. Compartilho aqui minhas dicas e roteiros ao longo de 6 intercâmbios e 44 países explorados.
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