Está indo para Glasgow e ainda não sabe onde ficar? Então não deixe de ler esse post e saber tudo sobre o hotel mais descolado no centro da cidade.
Pela segunda vez, fomos convidados para ficar no Point A Hotel, na primeira vez ficamos em Londres, leia o post aqui. E dessa vez ficamos no centro de Glasgow. O conceito do hotel é moderno, clean e prático.
Veja no mapa abaixo a localização do hotel (marcador vermelho) em comparação aos principais pontos turísticos da cidade. Fizemos tudo a pé. As distâncias eram bem próximas.
O Hotel oferece um café da manhã top, com várias opções de salgados, folhados, frutas, muffins e o melhor, porridge!
A área do café é bem moderna e todas as mesas possuem entrada USB para recarregar seu celular durante o café 🙂
Para almoço e jantar eles indicam restaurantes parceiros onde você recebe desconto. Durante a tarde, no mesmo local onde o café da manhã é exposto, há uma seleção de snacks para adquirir.
O hotel tem um programa que se chama A-List, que é um tipo um cadastro de fidelização onde se você for membro pode desfrutar de várias vantagens como usar a academia parceira do hotel grátis durante seu período de estadia ou receber descontos em restaurantes ou no ônibus hop-on hop off de Glasgow.
O hotel também oferece um quarto com ferros de passar no estilo self service sem custo algum. Além disso, todos os quartos possuem carregador com saída USB, então o adaptador de tomada nem fez falta.
Eles também tem um quadro What´s on na recepção com as dicas dos eventos na cidade. Legal pra ficar por dentro de tudo!
Quesitos interessantes do hotel:
Espero que tenham gostado da minha review! Para reservar o Point A hotel em Glasgow clique aqui.
Muito obrigada à rede Point A Hotels pelo convite e por terem nos recebido tão bem!!
Thank you so much Point A Hotel for having us!
Em junho fizemos uma viagem de carro por 10 dias ao redor da Escócia. Leia o post completo aqui. Os próximos posts do blog terão foco nas principais cidades que visitamos e o que visitar nelas. Leia a seguir sobre Glasgow.
Os principais pontos turísticos de Glasgow são:
Veja a localização deles no mapa abaixo com destaque em vermelho para o nosso hotel.
Se quiser ver tudos esses pontos, terá que planejar muito bem o seu dia. Eu aconselho focar em 2 ou 3 pontos turísticos ou ficar mais que um dia na cidade 🙂
O meu foco dessa viagem era conhecer a arte de rua da cidade. Tivemos tempo para passear pelo centro, visitar a catedral e admirar o por do sol do alto do cemitério da cidade.
Glasgow é referência para artistas de rua que curtem grafite. Eu sempre achei um tipo de arte incrível. A complexidade dos grafites de Glasgow é de cair o queixo.
Veja no mapa abaixo onde eles estão localizados:
Selecionamos alguns dos grafites para visitar pois não há como ver tudo a pé em apenas um dia.
Esse grafite foi feito em uma parede temporária de uma construção na cidade.
Nesse outro, animais silvestres são retratados em uma parede de mais de 10 metros de altura.
Nesse é possível notar o tamanho da parede comparado ao meu tamanho (1,60m).
O artista australiano Sam Bates, ou Smug, tem vários muros espalhados pela cidade com sua arte. Ele morou na Escócia por 16 anos e viaja o mundo através de seu trabalho.
Eu achei simplesmente incrível o nível de detalhamento de sua arte, desde à precisão dos traços ao sombreado.
Se a sua praia não for os grafites, tudo bem! Glasgow tem muito a oferecer! Começe por um passeio no centro da cidade, passe pela praça George, pela catedral, universidade e termine o dia admirando o por do sol do alto da cidade (descubra no fim do post onde).
A praça George fica no centro da cidade e conta com o monumento Scott. A praça foi nomeada em homenagem ao Rei George III, que ficou no trono do Reino Unido de 1760 a 1801. Ao redor da praça, há vários edifícios importantes para a cidade como a câmara do comércio e antigo correios.
Na foto abaixo, é possível ver a praça em 1905 e após, o mesmo ângulo em 2019.
Não deixe de curtir o por do sol no cemitério da cidade. Sim, você leu corretamente. O cemitério fica em uma montanha e é ponto de encontro para os jovens se encontrarem e curtirem o por do sol com a melhor vista. Você pode ir caminhando para lá saindo do centro em +/- 20 minutos.
Fiquei no hotel recém inaugurado Point A e recomendo muito! Ele é bem central e dá pra fazer tudo a pé. O café da manhã é super completo. Em breve uma review do hotel aqui no blog.
Em junho, tiramos 10 dia e férias para conhecer a Escócia de carro.
Foi uma das viagens mais incríveis que fizemos pela beleza do país e hospitalidade do seu povo. Voltaremos com certeza!
Veja abaixo o mapa com o roteiro que fizemos ao longo de 10 dias por todo o país.
A Escócia está dividida entre “low lands” ou terras baixas, e “high lands” ou terras altas como mostra o mapa abaixo.
A capital, Edimburgo, está localizada na parte das terras baixas, e Inverness, ou Isle of Skye, na parte das terras altas.
A capital da escócia tem opções para todos os gostos. Desde para quem prefere fazer turismo gastronônimo, cultural até de aventura. Nós ficamos com a primeira e segunda opções 🙂
Ficamos no Hotel Duthus Lodge Guest House, pertinho do centro, familiar, com café da manhã e estacionamento incluso. Gostamos muito. O hotel em si era puro charme!
Glasgow foi uma surpresa muito positiva nessa viagem! Não esperávamos encontrar uma cidade tão bonita! A cidade mais populosa da Escócia, é a quinta mais visitada do Reino Unido. Ela é famosa pelos seus enormes grafites, feitos por diversos artistas talentosos. Veja nesse site os principais deles e onde encontrar suas obras.
Ficamos no Point A Hotel, uma rede de hotéis que conheci durante nossa última viagem à Londres. Gostei muito do conceito deles e resolvemos nos hospedar lá novamente.
Poucos dias antes da viagem começar fiquei sabendo do Castelo de Kelburn, a 50 minutos de carro de Glasgow. Quando vi uma foto do castelo pensei na hora “preciso colocá-lo no roteiro!”. Mesmo saindo um pouco fora da rota, decidimos passar uma manhã no local. O castelo está localizado em um parque onde é possível fazer caminhadas, pic-nics e aproveitar o contato com a natureza. É necessário pagar uma taxa de 7 libras para entrar no local. Todos os anos, em julho, há uma grande festa no local com shows. #ficaadica
O castelo foi pintado pelos famosos grafiteiros brasileiros “Os Gêmeos” em 2007. Por muitos anos foi alvo de controvérsias, pois cria discussões de como lidar com prédios históricos. Inicialmente, a arte era de caráter provisório, para anteceder o restauro do castelo. A fama do grafite foi tanta, que os donos do castelo entraram com um pedido para mantê-lo com o colorido da arte até hoje.
Seguimos viagem para o nosso destino final em Oban, na costa oeste da Escócia. Fizemos duas paradas no caminho, uma em Luss, uma cidade cenográfica pequena mas muito charmosa, e em Loch Lomond, o maior lago do Reino Unido, com 36km de extensão e 8km de largura (em sua parte mais extensa).
Pernoitamos em Oban, que foi outra surpresa. A destilaria da cidade, é a sétima mais antiga do mundo, de 1794, surgiu antes da cidade receber o mesmo nome! Em Oban, tivemos o por do sol mais bonito de toda a viagem, fizemos amizades com moradores locais interessados pelas filmagens do nosso drone e passeamos pelo porto da cidade. Pena que ficamos pouco tempo. Oban merece 2 dias no seu roteiro.
Em Oban ficamos no Hotel Blair Villa South, familiar, com poucos quartos e café da manhã incluso. O hotel tinha uma vista espetacular da cidade e era possível ir a pé até o centro. Gostamos muito!
De Oban, seguimos para o destino do próximo hotel, em Arisaig. No caminho paramos em Fort William para um café e para nos informar sobre os horários que o trem passa pelo viaduto de Glenfinnan, conhecido através do filme do Harry Potter (alô fãs!).
Atenção! O trem passa apenas 3 vezes por dia no viaduto! Anote aí: entre 10:45-11h, entre às 15-15:30 e entre às 19:45-20h.
Essa informação é primordial para planejar a sua viagem e conseguir ver o trem na hora certa. Planeje chegar pelo menos meia hora antes do horário para você conseguir uma vaga no estacionamento local e caminhar até o melhor ponto. Se você tiver um drone, terá que ligar para o número que tem na placa no centro do turista em Glenfinnan e pedir autorização. A taxa para usar o drone no local é de 10 libras.
A noite chegamos em Arisaig, uma cidade super pequena na beira do mar. Nessa região da costa oeste, não há cidades grandes para se hospedar. A maioria são vilarejos com menos de 1000 habitantes.
Nos hospedamos no Arisaig Hotel, pequeno mas com o conforto necessário para uma noite. Arisaig é uma cidade com 500 habitantes. Não espere muita coisa de lá.
Saimos cedo de Arisaig até Mallaig, onde sai o Ferry para a Ilha de Skye. Atenção! O ferry deve ser reservado com antecedência. Veja na foto abaixo os horários do ferry saindo de Mallaig (4ª coluna). Se o tempo estiver ruim, algumas partidas podem ser canceladas, como foi em nosso caso. No dia em que planejávamos ir para Skye ventou muito e cancelaram quase todos os translados. Resumo da história: fomos até o ferry tentar uma vaga na sorte e fomos o último carro a entrar. O próximo ferry só sairia dali 5 horas depois. (Há a opção de ir a Skye pela ponte, mas demora mais).
Valores: ferry para um carro e 2 pessoas: 15,95 libras.
Reserve seu ticket de Mallaig to Armadale no site oficial do ferry.
Veja abaixo o mapa com as principais atrações da Ilha.
Skye é famosa por sua natureza e montanhas. Há inúmeras trilhas espalhadas pela ilha. Fizemos uma para chegar na formação rochosa de Old Man of Storr, onde pegamos MUITO vento e outra em Quairang, que gostamos muito. Por isso, não esqueça de roupas confortáveis e um sapato para trilha a prova d´água.
Em Skye nos hospedamos no Skywalkers Hostel, eleito o melhor albergue do país. O objetivo era ter ficado em um hotel na cidade de Portree, mais ou menos no centro da ilha e com várias opções de restaurantes e mercados (diferentemente da região do albergue que ficamos), mas na época todos os hotéis de lá estavam lotados. Dica: reserve o seu hotel em Skye o quanto antes!
Saindo da Ilha de Skye, passe pelo castelo Eilean Donan, que é caminho para o Lago Ness. Esse castelo foi o que mais gostamos de toda a viagem. Ele ainda está preservado e é possível entrar em seus cômodos com um audio guia (com opção em português) explicando a história do castelo. Foi muito explicativo e interessante. Vale a visita!
E se tem uma coisa que todo mundo conhece a Escócia é pelo Whisky e pelo monstro do lago Ness. E é claro que não podíamos deixar de ir em busca dele. Fizemos um passeio de barco no lago Ness para ver se encontrávamos o monstro, mas não tivemos sorte (ou azar?). O barco contava até com um sonar que mostrava qualquer movimento ou objeto no fundo do lago. O passeio parava no castelo de Urquhart, que hoje conta apenas com ruínas. O interessante é imaginar a história que aquele local guarda.
Na região do Lago Ness ficamos no Hotel Morlea Bed and Breakfast na cidade de Drumnadrochit. O hotel é familiar e fica perto do museu do monstro do lago Ness. O café da manhã era incluso no valor da diária e havia estacionamento gratuito em frente ao hotel.
Inverness foi outra surpresa durante a viagem. Considerada a capital das Terras Altas, o nome da cidade em gaélico escocês significa “boca do rio Ness”. Em 2018, contava com uma população de quase 70 mil pessoas, possui a melhor qualidade de vida de toda a Escócia.
Lá, conhecemos o castelo da cidade, o Victorian Market, (um pequeno mercado com lojas de souvenir, cafés e restaurantes), tivemos um por do sol incrível e passamos pela imponente prefeitura (foto acima). Reserve pelo menos 2 dias lá em seu roteiro.
Voltamos para o Hotel Duthus Lodge Guest House para a nossa última noite em Edimburgo. Mas é possível dormir em Inverness e voltar de carro direto para o aeroporto de Edimburgo para o voo de retorno.
No último dia compramos as últimas lembranças em Edimburgo e pegamos o voo meio dia de volta para a Alemanha.
Espero que esse post te ajude a organizar seu roteiro por esse belo país, a Escócia! Boa viagem!