Nesse post você vai descobrir os principais castelos da Escócia, preços da entrada e localização de cada um deles no mapa. Você ainda pode visitar o interior de muitos deles, mas em outros, restaram apenas ruínas.
O principal cartão postal de Edinburgo é uma das fortificações mais antigas da Europa. Possui uma história rica como residência da família real, armada militar e forte. A capela que fica na área do castelo, é o edifício mais antigo de Edimburgo, de 1511.
Entre as suas atrações estão as joias da Coroa Escocesa: a coroa, a espada e o ceptro, que se encontram entre as mais antigas da Europa e estão em exibição na sala da Coroa. Durante três semanas, em agosto, a praça em frente ao Portão de Armas do castelo serve de palco à Edinburgh Military Tatoo, uma parada militar famosa em todo o mundo.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 17,50 £
O castelo Stirling é um dos castelos mais importantes da Escócia, tanto pela sua arquitetura como pela sua história. Ele fica no encontro das Lowlands com as Highlands no país. As principais construções datam o séc. XV e XVI. Em consequência da sua localização estratégica nas margens do Rio Forth, o castelo desempenhou um importante papel na história da Escócia desde os primeiros tempos, tendo sido sitiado e atacado pelo menos 16 vezes.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 15 £
O Castelo de Eilean Donan foi construído em uma pequena ilha em Loch Duich, a oeste das highlands escocesas. A ilha de Eilean Donan (que significa ilha de Donan) foi nomeada em homenagem ao bispo Donan, que veio para a Escócia em 580 d.C.
A primeira estrutura foi construída no século XIII como uma medida defensiva, protegendo as terras de Kintail contra os vikings que invadiram, colonizaram e controlaram grande parte do norte da Escócia e das ilhas ocidentais entre 800 e 1266. Ao longo dos séculos, o próprio castelo se expandiu e se contraiu em tamanho. A torre principal fica no ponto mais alto da ilha. Por volta do final do século XIV, a área do castelo foi reduzida para cerca de um quinto do seu tamanho original e, embora o motivo não seja claro, provavelmente se relaciona ao número de homens necessários para defender a estrutura.
Curiosidade: esse castelo possui uma das duas únicas escadas em espiral para canhotos situadas em castelos na Grã-Bretanha, visto que o rei do tempo da construção do castelo era canhoto. Outra coisa que você pode visitar é um canhão cinza da Grande Guerra, situado fora da construção, e um memorial aos Macraes mortos durante esse confronto.
Atualmente, Eilean Donan é o lar do Clã Macrae. Em 2001, a ilha tinha uma população de apenas uma pessoa.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 10 £
Horário de funcionamento (apenas roof top):
Ingresso adulto para o topo do castelo: 5 £
Teno certeza que você já ouviu falar do “monstro do lago Ness“, né? Pois bem, esse “castelo”, ou as ruinas dele, ficam nas margens desse lago, na cidade de Drumnadrochit, pertinho de Inverness. Desde a sua construção no século XIII, o castelo pertenceu a diversas pessoas, inclusive aos revolucionários nas Guerras da Independência até ser abandonado e parcialmente destruído em uma explosão proposital, quatro séculos depois.
O Castelo de Urquhart é o terceiro ponto turístico mais visitado do país. Muita gente vai à região para conhecer o famoso Monstro e aproveita para visitar o museu nas ruínas do castelo. O passeio inclui guia turístico, trilha sonora com gaita de foles e em diversos horários uma apresentação de utensílios usados para defesa a mais de 5 séculos atrás.
Horário de funcionamento :
Ingresso adulto: 12 £
Confesso que esse era o castelo que mais queria conhecer por vários motivos, o primeiro deles é por quase nenhum blog ou site falar dele, o segundo é pelo fato dele ser o primeiro (na minha lista de castelos) a ter sua fachada em grafite, e o terceiro, é que o artistas que assinaram a arte serem brasileiros, nada menos que “Os Gemeos”! Eu adoro o trabalho deles e queria muito conhecer esse castelo por esses motivos (mesmo tendo saído um pouco do nosso roteiro) e valeu a pena!
Veja no mapa no fim desse post a localização do castelo. Nós paramos lá no caminho de Glasgow a Oban. Ele fica em um parque muito grande onde é possível fazer caminhadas, pic-nics ou simplesmente relaxar.
Horário de funcionamento:
*Há tours dentro do castelo apenas em julho e agosto – diariamente às 13:30 e às 14:30h com duração de 1 hora.
Ingresso adulto: 23.04-11.10: 7 £ e 01.11-30.03: 3 £
Localizado na ilha de Skye, esse castelo foi construído entre os séc. XIV e XV e pertencia ao Clã MacDonald, que se mudou para o castelo Armadale em 1730, deixando para trás um castelo que mais de 250 anos depois virou ruína.
Segundo uma lenda local, o castelo foi abandonado depois que o filho mais novo da família que ali morava, cuidado por uma babá, caiu de uma janela e foi arremessado nas rochas abaixo. Como punição, a babá foi colocada à deriva no Atlântico Norte em um barco.
Horário de funcionamento: o ano todo.
Ingresso adulto: não é cobrada entrada pois há apenas ruínas.
Inspiração para a famosa peça de teatro Macbeth de Shakespeare, esse castelo fica a 12 milhas de Dundee, no leste da Escócia e pertence ao Clã Stuart, um dos mais antigos clãs da nobreza escocesa. O castelo é a residência do Conde e Condessa de Strathmore desde 1372.
Curiosidade: desde 1987, esse castelo é estampado nas notas de 10 libras esterlinas.
Ele também aparece frequentemente na ficção e associado a lendas. De acordo com a tradição local, possui mais segredos obscuros que qualquer outro castelo na Escócia.
Horário de funcionamento:
2020:
Ingresso: 12 £
Localizado a cerca de 2 milhas ao sul de Stonehaven, a nordeste da Escócia, esse castelo que vemos hoje foi erguido no séc. XIII em posição dominante sobre o mar, no topo de uma falésia. Sabe-se, entretanto, que no mesmo local havia outro castelo construído por volta do ano 84 por tribos da Caledônia.
O castelo desempenhou um papel fundamental na história da Escócia durante a idade média, devido à sua localização estratégica, permitindo uma vigilância precisa da circulação de navios assim como as movimentações terrestres.
Curiosidade: atualmente em ruínas, o castelo é propriedade privada. Encontra-se aberto ao público, sendo visitado por centenas de turistas todos os anos, sendo ainda apreciada a observação de gaivotas e outras aves, que o habitam a região, fazendo desta zona costeira da Escócia um santuário do norte da Europa, em termos de populações e diversidade de espécies naturais.
Além disso, o filme Hamlet (1990) de Shakespeare foi filmado aqui. Se visitar esse castelo, não deixe de tirar uma foto inspirada na famosa frase “To be or not to be, that is the question” (Ser ou não ser, eis a questão).
Horário de funcionamento:
Temporada de verão:
Temporada de inverno (01/10/19 – 31/03/20):
Ingresso: 7 £ adulto / 3 £ criança
Esse castelo fica a 0,3 milhas da cidade de Crathie no centro da Escócia. Ele é conhecido como Royal Deeside e é a residência de verão oficial da Família Real Britânica há 160 anos. Antes porém, pertencia ao Rei Roberto II da Escócia e foi o local escolhido para a coroação do Rei Jorge IV, do Reino Unido em 1822.
Construído em 1390, o castelo foi ampliado quando foi comprado pela rainha Vitória. Hoje, a estrutura tem 260 quilômetros quadrados, 50 funcionários fixos e mais 100 durante as férias da realeza.
Curiosidade: a Rainha Elisabeth II encontrava-se em Balmoral em 1997, quando recebeu a notícia de que sua ex-nora, a princesa Diana, havia falecido em Paris após sofrer um trágico acidente de carro. A sua decisão de não voltar para Londres, para falar publicamente sobre a perda da pricesa foi muito criticada na época, rendendo discussões entre ela e o primeiro-ministro Tony Blair. Tais momentos serviram de tema para o filme The Queen (2006).
Horário de funcionamento:
Ingresso: 12 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 6 £ crianças
Localizado a 1 milha de Dunvegan, na ilha de Skye, pertencente ao Clã MacLeod há 800 anos é o castelo ocupado por mais tempo na Escócia e um dos mais icônicos da região. Entre as obras de arte e importantes objetos de decoração, o bem mais precioso do castelo é a Flairy Flag. A lenda conta que um chefe da família ganhou uma bandeira de uma fada pela qual foi apaixonado e que daria força às batalhas do clã.
Curiosidade: O acesso a fortificação sempre foi restrito. Até o final do século XVIII havia apenas uma entrada. Quem quisesse entrar no castelo devia atravessar uma ponte estreita à beira do lago. Em 1933, o chefe da família permitiu que visitantes conhecessem a estrutura do castelo.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 14 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 9 £ crianças
A 10 minhas da cidade de Inverness, esse castelo Cawdor é famoso pela obra Macbeth, de Willian Shakespeare onde a protagonista se chama Thane (ou senhor) de Cawdor, porém, o castelo foi construído entre os séculos XIV e XIV, muitos anos depois do período narrado no livro.
Curiosidade: esse castelo é patrimônio tombado como um listed building e protegido pela legislação escocesa desde 1971. Hoje é a atual residência da Condessa Cawdor.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 13,50 £ adulto / 11,50 £ estudantes e idosos / 7,50 £ crianças
*Atenção: o horário de funcionamento descrito nesse post foi considerado o horário da última entrada nos castelos.
Espero que tenha gostado! Se você visitou algum desses castelos, ou algum outro não mencionado aqui, deixe um comentário com sua dica 🙂
Está indo para Glasgow e ainda não sabe onde ficar? Então não deixe de ler esse post e saber tudo sobre o hotel mais descolado no centro da cidade.
Pela segunda vez, fomos convidados para ficar no Point A Hotel, na primeira vez ficamos em Londres, leia o post aqui. E dessa vez ficamos no centro de Glasgow. O conceito do hotel é moderno, clean e prático.
Veja no mapa abaixo a localização do hotel (marcador vermelho) em comparação aos principais pontos turísticos da cidade. Fizemos tudo a pé. As distâncias eram bem próximas.
O Hotel oferece um café da manhã top, com várias opções de salgados, folhados, frutas, muffins e o melhor, porridge!
A área do café é bem moderna e todas as mesas possuem entrada USB para recarregar seu celular durante o café 🙂
Para almoço e jantar eles indicam restaurantes parceiros onde você recebe desconto. Durante a tarde, no mesmo local onde o café da manhã é exposto, há uma seleção de snacks para adquirir.
O hotel tem um programa que se chama A-List, que é um tipo um cadastro de fidelização onde se você for membro pode desfrutar de várias vantagens como usar a academia parceira do hotel grátis durante seu período de estadia ou receber descontos em restaurantes ou no ônibus hop-on hop off de Glasgow.
O hotel também oferece um quarto com ferros de passar no estilo self service sem custo algum. Além disso, todos os quartos possuem carregador com saída USB, então o adaptador de tomada nem fez falta.
Eles também tem um quadro What´s on na recepção com as dicas dos eventos na cidade. Legal pra ficar por dentro de tudo!
Quesitos interessantes do hotel:
Espero que tenham gostado da minha review! Para reservar o Point A hotel em Glasgow clique aqui.
Muito obrigada à rede Point A Hotels pelo convite e por terem nos recebido tão bem!!
Thank you so much Point A Hotel for having us!
Em junho fizemos uma viagem de carro por 10 dias ao redor da Escócia. Leia o post completo aqui. Os próximos posts do blog terão foco nas principais cidades que visitamos e o que visitar nelas. Leia a seguir sobre Glasgow.
Os principais pontos turísticos de Glasgow são:
Veja a localização deles no mapa abaixo com destaque em vermelho para o nosso hotel.
Se quiser ver tudos esses pontos, terá que planejar muito bem o seu dia. Eu aconselho focar em 2 ou 3 pontos turísticos ou ficar mais que um dia na cidade 🙂
O meu foco dessa viagem era conhecer a arte de rua da cidade. Tivemos tempo para passear pelo centro, visitar a catedral e admirar o por do sol do alto do cemitério da cidade.
Glasgow é referência para artistas de rua que curtem grafite. Eu sempre achei um tipo de arte incrível. A complexidade dos grafites de Glasgow é de cair o queixo.
Veja no mapa abaixo onde eles estão localizados:
Selecionamos alguns dos grafites para visitar pois não há como ver tudo a pé em apenas um dia.
Esse grafite foi feito em uma parede temporária de uma construção na cidade.
Nesse outro, animais silvestres são retratados em uma parede de mais de 10 metros de altura.
Nesse é possível notar o tamanho da parede comparado ao meu tamanho (1,60m).
O artista australiano Sam Bates, ou Smug, tem vários muros espalhados pela cidade com sua arte. Ele morou na Escócia por 16 anos e viaja o mundo através de seu trabalho.
Eu achei simplesmente incrível o nível de detalhamento de sua arte, desde à precisão dos traços ao sombreado.
Se a sua praia não for os grafites, tudo bem! Glasgow tem muito a oferecer! Começe por um passeio no centro da cidade, passe pela praça George, pela catedral, universidade e termine o dia admirando o por do sol do alto da cidade (descubra no fim do post onde).
A praça George fica no centro da cidade e conta com o monumento Scott. A praça foi nomeada em homenagem ao Rei George III, que ficou no trono do Reino Unido de 1760 a 1801. Ao redor da praça, há vários edifícios importantes para a cidade como a câmara do comércio e antigo correios.
Na foto abaixo, é possível ver a praça em 1905 e após, o mesmo ângulo em 2019.
Não deixe de curtir o por do sol no cemitério da cidade. Sim, você leu corretamente. O cemitério fica em uma montanha e é ponto de encontro para os jovens se encontrarem e curtirem o por do sol com a melhor vista. Você pode ir caminhando para lá saindo do centro em +/- 20 minutos.
Fiquei no hotel recém inaugurado Point A e recomendo muito! Ele é bem central e dá pra fazer tudo a pé. O café da manhã é super completo. Em breve uma review do hotel aqui no blog.
Em junho, tiramos 10 dia e férias para conhecer a Escócia de carro.
Foi uma das viagens mais incríveis que fizemos pela beleza do país e hospitalidade do seu povo. Voltaremos com certeza!
Veja abaixo o mapa com o roteiro que fizemos ao longo de 10 dias por todo o país.
A Escócia está dividida entre “low lands” ou terras baixas, e “high lands” ou terras altas como mostra o mapa abaixo.
A capital, Edimburgo, está localizada na parte das terras baixas, e Inverness, ou Isle of Skye, na parte das terras altas.
A capital da escócia tem opções para todos os gostos. Desde para quem prefere fazer turismo gastronônimo, cultural até de aventura. Nós ficamos com a primeira e segunda opções 🙂
Ficamos no Hotel Duthus Lodge Guest House, pertinho do centro, familiar, com café da manhã e estacionamento incluso. Gostamos muito. O hotel em si era puro charme!
Glasgow foi uma surpresa muito positiva nessa viagem! Não esperávamos encontrar uma cidade tão bonita! A cidade mais populosa da Escócia, é a quinta mais visitada do Reino Unido. Ela é famosa pelos seus enormes grafites, feitos por diversos artistas talentosos. Veja nesse site os principais deles e onde encontrar suas obras.
Ficamos no Point A Hotel, uma rede de hotéis que conheci durante nossa última viagem à Londres. Gostei muito do conceito deles e resolvemos nos hospedar lá novamente.
Poucos dias antes da viagem começar fiquei sabendo do Castelo de Kelburn, a 50 minutos de carro de Glasgow. Quando vi uma foto do castelo pensei na hora “preciso colocá-lo no roteiro!”. Mesmo saindo um pouco fora da rota, decidimos passar uma manhã no local. O castelo está localizado em um parque onde é possível fazer caminhadas, pic-nics e aproveitar o contato com a natureza. É necessário pagar uma taxa de 7 libras para entrar no local. Todos os anos, em julho, há uma grande festa no local com shows. #ficaadica
O castelo foi pintado pelos famosos grafiteiros brasileiros “Os Gêmeos” em 2007. Por muitos anos foi alvo de controvérsias, pois cria discussões de como lidar com prédios históricos. Inicialmente, a arte era de caráter provisório, para anteceder o restauro do castelo. A fama do grafite foi tanta, que os donos do castelo entraram com um pedido para mantê-lo com o colorido da arte até hoje.
Seguimos viagem para o nosso destino final em Oban, na costa oeste da Escócia. Fizemos duas paradas no caminho, uma em Luss, uma cidade cenográfica pequena mas muito charmosa, e em Loch Lomond, o maior lago do Reino Unido, com 36km de extensão e 8km de largura (em sua parte mais extensa).
Pernoitamos em Oban, que foi outra surpresa. A destilaria da cidade, é a sétima mais antiga do mundo, de 1794, surgiu antes da cidade receber o mesmo nome! Em Oban, tivemos o por do sol mais bonito de toda a viagem, fizemos amizades com moradores locais interessados pelas filmagens do nosso drone e passeamos pelo porto da cidade. Pena que ficamos pouco tempo. Oban merece 2 dias no seu roteiro.
Em Oban ficamos no Hotel Blair Villa South, familiar, com poucos quartos e café da manhã incluso. O hotel tinha uma vista espetacular da cidade e era possível ir a pé até o centro. Gostamos muito!
De Oban, seguimos para o destino do próximo hotel, em Arisaig. No caminho paramos em Fort William para um café e para nos informar sobre os horários que o trem passa pelo viaduto de Glenfinnan, conhecido através do filme do Harry Potter (alô fãs!).
Atenção! O trem passa apenas 3 vezes por dia no viaduto! Anote aí: entre 10:45-11h, entre às 15-15:30 e entre às 19:45-20h.
Essa informação é primordial para planejar a sua viagem e conseguir ver o trem na hora certa. Planeje chegar pelo menos meia hora antes do horário para você conseguir uma vaga no estacionamento local e caminhar até o melhor ponto. Se você tiver um drone, terá que ligar para o número que tem na placa no centro do turista em Glenfinnan e pedir autorização. A taxa para usar o drone no local é de 10 libras.
A noite chegamos em Arisaig, uma cidade super pequena na beira do mar. Nessa região da costa oeste, não há cidades grandes para se hospedar. A maioria são vilarejos com menos de 1000 habitantes.
Nos hospedamos no Arisaig Hotel, pequeno mas com o conforto necessário para uma noite. Arisaig é uma cidade com 500 habitantes. Não espere muita coisa de lá.
Saimos cedo de Arisaig até Mallaig, onde sai o Ferry para a Ilha de Skye. Atenção! O ferry deve ser reservado com antecedência. Veja na foto abaixo os horários do ferry saindo de Mallaig (4ª coluna). Se o tempo estiver ruim, algumas partidas podem ser canceladas, como foi em nosso caso. No dia em que planejávamos ir para Skye ventou muito e cancelaram quase todos os translados. Resumo da história: fomos até o ferry tentar uma vaga na sorte e fomos o último carro a entrar. O próximo ferry só sairia dali 5 horas depois. (Há a opção de ir a Skye pela ponte, mas demora mais).
Valores: ferry para um carro e 2 pessoas: 15,95 libras.
Reserve seu ticket de Mallaig to Armadale no site oficial do ferry.
Veja abaixo o mapa com as principais atrações da Ilha.
Skye é famosa por sua natureza e montanhas. Há inúmeras trilhas espalhadas pela ilha. Fizemos uma para chegar na formação rochosa de Old Man of Storr, onde pegamos MUITO vento e outra em Quairang, que gostamos muito. Por isso, não esqueça de roupas confortáveis e um sapato para trilha a prova d´água.
Em Skye nos hospedamos no Skywalkers Hostel, eleito o melhor albergue do país. O objetivo era ter ficado em um hotel na cidade de Portree, mais ou menos no centro da ilha e com várias opções de restaurantes e mercados (diferentemente da região do albergue que ficamos), mas na época todos os hotéis de lá estavam lotados. Dica: reserve o seu hotel em Skye o quanto antes!
Saindo da Ilha de Skye, passe pelo castelo Eilean Donan, que é caminho para o Lago Ness. Esse castelo foi o que mais gostamos de toda a viagem. Ele ainda está preservado e é possível entrar em seus cômodos com um audio guia (com opção em português) explicando a história do castelo. Foi muito explicativo e interessante. Vale a visita!
E se tem uma coisa que todo mundo conhece a Escócia é pelo Whisky e pelo monstro do lago Ness. E é claro que não podíamos deixar de ir em busca dele. Fizemos um passeio de barco no lago Ness para ver se encontrávamos o monstro, mas não tivemos sorte (ou azar?). O barco contava até com um sonar que mostrava qualquer movimento ou objeto no fundo do lago. O passeio parava no castelo de Urquhart, que hoje conta apenas com ruínas. O interessante é imaginar a história que aquele local guarda.
Na região do Lago Ness ficamos no Hotel Morlea Bed and Breakfast na cidade de Drumnadrochit. O hotel é familiar e fica perto do museu do monstro do lago Ness. O café da manhã era incluso no valor da diária e havia estacionamento gratuito em frente ao hotel.
Inverness foi outra surpresa durante a viagem. Considerada a capital das Terras Altas, o nome da cidade em gaélico escocês significa “boca do rio Ness”. Em 2018, contava com uma população de quase 70 mil pessoas, possui a melhor qualidade de vida de toda a Escócia.
Lá, conhecemos o castelo da cidade, o Victorian Market, (um pequeno mercado com lojas de souvenir, cafés e restaurantes), tivemos um por do sol incrível e passamos pela imponente prefeitura (foto acima). Reserve pelo menos 2 dias lá em seu roteiro.
Voltamos para o Hotel Duthus Lodge Guest House para a nossa última noite em Edimburgo. Mas é possível dormir em Inverness e voltar de carro direto para o aeroporto de Edimburgo para o voo de retorno.
No último dia compramos as últimas lembranças em Edimburgo e pegamos o voo meio dia de volta para a Alemanha.
Espero que esse post te ajude a organizar seu roteiro por esse belo país, a Escócia! Boa viagem!