O tempo voou e o Viagem Jovem comemora esses mês 10 anos! Uhuu!!
Acho que nunca contei essa história aqui, mas o blog começou em janeiro de 2011 em uma quarta feira a noite, em uma viagem em família para Miami, onde eu estava entediada e sem ter o que fazer. Viajamos eu, minha tia, minha prima e minha irmã. Ninguém queria sair do hotel e eu estava com o computador no colo pensando em algo para ocupar meu tempo. Foi então que surgiu a ideia. Eu pensei, e se eu criar um blog? Minha irmã gostou da ideia e questionou como iria chamá-lo. Que boa pergunta… Queria a palavra “viagem” no nome. Minha irmã sugeriu: que tal “Viaje com elas?” “Viagens das irmãs?” “Viaje conosco?” “Viaje sempre?” Mas nenhum nome nos agradava.
Eis que surge, “Viagem Jovem” como sugestão. Eu, na época com 20 anos e minha irmã com 23, gostamos e criamos no blogspot o blog viagemjovem.blogspot.com (no início a ideia era ser um blog compartilhado com as nossas viagens tendo eu e ela como autoras).
E assim passaram-se os anos, onde fui aprendendo a escrever melhor, a tirar melhores fotos, a pesquisar e a estudar mais antes de cada viagem.
Hoje, 44 países depois, planejo minhas viagens sozinha e adoro compartilhar com vocês os lugares que conheço. E a vontade de viajar só aumenta 😅
Lá em 2011, eu com os meus 20 anos não tinha ideia de como montar um post para um blog de viagem. Naquela época eu só escrevia diários e textos do colégio nas aulas de português. No mais, não tinha experiência alguma em escrever para terceiros.
Eu comecei o blog no estilo diário de viagem mesmo, descrevendo o que fazíamos em cada dia, onde íamos comer, comprar coisas; sem pensar nos leitores. Eu gostava porque era uma forma de lembrar o nome dos lugares que visitávamos com o intuito de um dia poder recomendar para alguém. Isso me ajudou várias vezes. Quando um conhecido ía para uma lugar que eu já havia visitado, eu enviava o link do post com todas as minhas dicas.
Por alguns anos (durante a faculdade) eu deixei o blog de lado. Em 2016 eu decidi investir no blog de novo, onde contratei o serviço de uma empresa para criar uma identidade visual, além de trocar o domínio de blogspot para viagemjovem.com. Nesse período, eu fui adquirindo o gosto pela coisa. Adorava (e ainda adoro) planejar as viagens do meu jeito, anotando tudo e realizando sonhos em cada uma delas.
A melhor parte de todos esses anos foram as pessoas que acabei conhecendo que provavelmente nunca teriam cruzado meu caminho se não fosse pelo blog. E por esse motivo sou muito grata à ele! E mais ainda mais gratidão, tenho aos meus leitores & leitoras pelos feedbacks, curtidas, comentários que me incentivam a continuar escrevendo aqui.
O post de hoje é uma retrospectiva dos últimos 10 anos de viagens pelo mundo, ora sozinha, ora com amigos, ora com namorado/noivo/marido, ora com minha família.
Espero que curtam essa viagem no tempo do Blog Viagem Jovem!
A prova que o blog nasceu em 10.01.2011 está aqui. 🙂 Eu não apago os posts daquela época de dó, mas post bom é outra coisa… rsrsrs
Encontrei algumas fotos da viagem para Miami, quando comecei o blog. Nessa viagem eu realizei o sonho de conhecer o estúdio de tatuagem “Miami Ink” que eu adorava assistir na TV. Naquela época eu sonhava com uma tatuagem, mas acabei nunca fazendo uma.
Nessa mesma viagem fomos para Orlando conhecer os estúdios do Harry Potter no parque Universal da Disney. Que sonho! Eu, como fã do HP, queria morar naquele lugar. Naquela época eu nem sonhava que alguns anos depois eu iria conhecer os estúdios onde os filmes foram gravados perto de Londres.
Em 2011 eu e minha irmã fomos para o Canadá onde fizemos um curso de francês em Montreal. Nesse post do Viagem Jovem você pode ler um pouco dessa experiência, onde também conhecemos Nova York e Quebec.
No fim do ano fomos para o Chile, onde visitamos algumas vinícolas e algumas cidades como Viña del Mar e Valparaíso. Passamos a virada do ano na capital Santiago.
O ano de 2012 começou no Chile e alguns dias depois de nossa chegada ao Brasil, eu embarcaria para uma das maiores aventuras da minha vida, minha primeira viagem para a Ásia, sozinha, para trabalhar como voluntária como guia em um museu e como professora em Nanjing, na China. Essa viagem marcou a minha vida. Desde pequena era o meu sonho conhecer a China e aprender Mandarim.
Antes de viajar fiz alguns meses de mandarim com um professor em Florianópolis e eu estava super esforçada para aprender o máximo antes de viajar. Mas mesmo assim, sabia que iria ser um mega desafio pois sabia que eram poucos pessoas que falavam inglês na China. Esse intercâmbio se idealizou pela organização AIESEC, da qual eu era membro em Florianópolis. O pessoal era super bacana, pró-ativo e eu adorava ter contato com os intercambistas que vinham estudar na UFSC. Surgiu a oportunidade desse intercâmbio voluntário e eu me candidatei. Fiz algunas entrevistas online e fui aceita para uma vaga em Nanjing. Eu estava super feliz, mas mal sabia o que me esperava… rsrs
Nesse post eu conto um pouco da minha experiência por lá. Na China eu mal tinha acesso a internet, lá eu descobri o que é morar em um país com censura de internet. Eu não tinha acesso ao Google, nem ao Facebook, nem à Skype. O Viagem Jovem eu também não conseguia acessar… Eu criei na época um facebook chinês (com ajuda de uma chinesa pois não tinha a opção de trocar o idioma do site), que eu nunca mais usei. Para falar com minha família, eu tinha que usar um programa que dava acesso ao skype já que não existia whatsapp, telegram e afins na época. Fiquei sem acesso à internet por 3 dias, ficando sem ter como me comunicar com minha família. Ix, eles quase acionaram a polícia para me procurar. rsrsrs No fim deu tudo certo. Um amigo da minha irmã entrou em contato com um “big boss” da AIESEC da China e de alguma forma eles conseguiram me encontrar. Eu estava em um evento nacional da organização em Guanzhou e eles avisaram que minha família estava preocupada comigo. Quase matei eles de susto mas depois eles se acalmaram ao ver que eu estava bem. #sufoco
Essa viagem me ensinou muita coisa, principalmente a ser forte. Estar em um país sem conseguir me comunicar com as pessoas, entrar em um ônibus e não entender o nome da parada que eu deveria sair e parar em outro lugar, não conseguir achar o metro após perguntar para 16 pessoas na rua, em morar em uma casa sem banheiro, em tomar banho apenas 1x na semana, em passar fome, frio… Tudo isso me fortaleceu como pessoa.
Eu tinha duas opções, voltar mais cedo para o Brasil, ou enfrentar as dificuldades. Como desistir não fazia parte desse intercâmbio, sobrou-me apenas a segunda opção. Fiz das dificuldades aprendizados de vida e hoje sou muito grata a essa experiência. Conheci pessoas incríveis, aprendi sobre uma cultura e culinária totalmente diferente da minha. Saí em todos os aspectos da minha zona de conforto.
Experimentei escorpião, bicho da seda, comi arroz de café, almoço e janta, fiquei sem pão, café e chocolate por 2 meses e sofri para encontrar fio dental no mercado. Fui uma pessoa e voltei outra. Minha eterna gratidão e respeito ao povo chinês. Um dia eu volto 🙂
Voltei para o Brasil onde continuei a faculdade, indo de vez em quando para as praias de Floripa, que recarregavam minhas energias após uma semana de provas.
2012 terminou na Argentina, onde passamos o ano novo no Ushuaia, o ponto mais ao sul das Américas. Foi uma viagem em família muito interessante, onde conhecemos as geleira de El Calafate, de uma beleza indescritível.
2013 foi o ano que fiz meu segundo intercâmbio para a Alemanha, 6 anos após o primeiro. Nesse intercâmbio tive a oportunidade de estudar engenharia em uma universidade pública, onde escrevi meu TCC. Descobri como é morar em um país que incentiva a pesquisa e investe em laboratórios e equipamentos de qualidade para seus alunos. Nos feriados, conheci alguns países novos como Estônia, Suécia, Marrocos e Rússia. Fui para a Oktoberfest de Munique pela primeira vez e fiz minha primeira viagem sozinha com a minha mãe. Foi um ano especial. Tentei dar continuidade no Viagem Jovem sempre que possível durante esse ano também.
Passei os primeiros 6 meses de 2014 ainda na Alemanha. Foi nesse período que conheci a pessoa que se tornaria o meu marido alguns anos depois. Minha mãe veio nas minhas últimas semanas do intercâmbio me visitar (na verdade, eu acho que ela veio mesmo para conhecer/aprovar meu namorado rsrs) e voltamos para o Brasil juntas.
As despedidas não foram fáceis mas como diz o ditado “tudo o que é bom dura tempo o suficiente para se tornar inesquecível”. Voltei para Floripa e foquei nos estudos para terminar a graduação. Aproveitei o melhor da ilha e da vida de estudante, que até hoje me dá muitas saudades.
No fim de 2014 o meu então namorado veio passar o natal com a gente em Blumenau. Ele comprou as passagens após apenas um mês de namoro. Na época eu achei bem maluquice da parte dele, mas não é que deu tudo certo? 🙂 Minha família gostou dele, e ele curtiu sua primeira vinda ao Brasil. Passamos alguns dias no Rio onde conhecemos o Cristo e alguns pontos turísticos da cidade. Para mim, vir ao Brasil pela primeira vez, merece uma parada no Rio! Claro, que se o tempo permitisse, queria ter levado ele para várias outras cidades, mas tenho uma conexão especial com o Rio que eu poderia ir para lá 100 vezes e não cansaria. #cidademaravilhosa
Em 2015 eu me formei e comecei a procurar emprego. Como as coisas no Brasil não estavam fáceis, comecei a aplicar para algumas vagas na Alemanha. Em poucos meses tinha conseguido uma vaga e comecei no meu primeiro emprego. Aqui você encontra vários posts com dicas caso você pretenda trabalhar na Alemanha. Eu voltei para a Alemanha com a cara e com a coragem. Me despedi do Brasil com pastel na lagoa da Conceição, banho de mar e despedida dos amigos. Foi difícil deixar meu país apenas com uma passagem de ida. A única coisa que eu tinha certeza era que “se não der certo, eu volto e começo de novo”. Acabou dando certo e estou aqui até hoje.
No mesmo ano eu fui em um dos maiores festivas de música do sul da Alemanha, conheci Hamburgo, Tübingen, e comprei minha bicicleta (que me acompanha diariamente até hoje).
Fomos passar o ano novo no Brasil, onde viajamos em família para Salvador. Na noite do reveillon, algumas horas antes do jantar, meu então namorado, disse que precisava ir até o quarto do hotel onde meus pais estavam para conversar com eles. Perguntei se eu deveria ir junto para ajudar a traduzir algo e ele disse que não. Eu achei estranho mas tudo bem, não quis perguntar detalhes pois estava atrasada me arrumando para o jantar. Mal sabia que ele tinha ido pedir pra meus pais se poderia casar comigo. 😉 Logo após os fogos de artifício ele me pediu em casamento. 🧡 Assim 2016 começou com o nosso noivado.
Começamos o ano com uma pequena comemoração de noivado em Blumenau para alguns familiares e amigos queridos. Minha mãe ajudou a organizar tudo e foi uma noite muito especial.
Voltamos para a Alemanha onde começamos a planejar tudo para o casamento. Eu planejei praticamente tudo sozinha sem empresas terceirizadas como conhecemos no Brasil e não me arrependo. Visitamos feiras de noivos, descobri que nenhuma confeitaria alemã (pelo menos as que visitamos) usava leite condensado para rechear bolos, encontrei um padre que falava alemão e português para celebrar a cerimônia pelo facebook, e encomendei decorações para a festa por um site chinês que levou meses para chegar. Eu gostei tanto dessa fase que durante esse ano eu até pensei em investir em uma segunda profissão como wedding planner, pois não é algo muito comum na Alemanha. Quem sabe um dia…
2016 foi o ano da terceira edição (e minha primeira participação) do Encontro Europeu de Blogueiros Brasileiros, o EEBB, que aconteceu em Berlim. Conheci pessoas incríveis que mantenho contato até hoje. Mais uma coisa que devo ao Viagem Jovem 🙂
No mesmo ano voltei para a cidade onde morei quando vim pela primeira vez para a Alemanha, Detmold. Onde reencontrei minhas host-families e amigas. Voltei a esquiar, conheci o maior parque de tulipas do mundo na Holanda, o Keukenhof e passamos um feriado na região de Strassbourg, Colmar e Ribeuville na França.
Nesse post do Viagem Jovem você pode ler a retrospectiva de 2016.
2017 foi um ano especial pois foi o ano do meu casamento. Aproveitei a viagem com a minha mãe no começo do ano para comprar meu vestido de noiva na Espanha. Visitei tantas marcas de vestido que acabei escrevendo um post cheio de dicas! Como eu sempre quis casar em um castelo, também realizei esse sonho no casamento civil. E como visitamos alguns castelos até encontrar o local ideal, também escrevi um post com castelos para casar na Alemanha. E se você casar aqui, não deixe de ler sobre a documentação necessária.
Foi tudo como eu sempre sonhei e sem exageros. Os meses de planejamento compensaram e tivemos um dia inesquecível repleto de amor. E o tema da festa foi o claro, sobre viagem! Mas isso é assunto para outro post.
Meus pais ficaram alguns dias após a festa e viajamos pela Alemanha.
Em 2017 participei novamente da IV edição do EEBB, que rolou na Cidade Luz, Paris! Que delícia rever um pessoal tão alto astral e aprender com eles!
Nesse post do Viagem Jovem você pode ler a retrospectiva de 2017.
2018 começou com a nossa lua de mel para o Caribe! Visitamos 10 países em 2 semanas em um Cruzeiro “all inclusive”. Foi um sonho realizado! Nós gostamos muito do “formato” cruzeiro pois você pode ver o principal de cada ilha em pouco tempo. Acho que o custo benefício também vale a pena pois você tem todas as refeições inclusas, além dos shows e hospedagem em um “lugar”. Creio que teria sido mais difícil em questões logísticas conhecer 10 ilhas se não tivessemos ido com um navio. Aqui você tem uma list dos posts relacionados ao nosso Cruzeiro e os lugares que visitamos.
Em 2018, o Viagem Jovem marcou presença novamente da V edição do EEBB, que aconteceu em Madrid com a presença de mais de 40 blogueiros de toda a Europa. É muito legal encontrar os(as) blogueiros(as) que seguimos na internet e bater um papo cara a cara.
No mesmo ano nós comemoramos o aniversário do meu marido em Londres, e o meu em Milão (nossos presentes um para o outro são pequenas viagens de 3-4 dias). Sabe aquela frase “Quer me fazer feliz? Então me leva para viajar!”, é isso!
Também fizemos um tour de bicicleta pelo belo vale do Rio Reno na Alemanha. Foram 50km pedalados em um dia, com amigos e um visual lindo de companhia.
Nesse post do Viagem Jovem você pode ler a retrospectiva de 2018.
Em 2019 também tivemos algumas viagens. Fui para Hamburgo sozinha em uma conferencia mundial do Rotary, recebi a visita de uma amiga especial de infância que estava viajando sozinha pela Europa, onde visitamos algumas cidades da rota romântica como Rothenburg ob der Tauber e Dinkelsbuehl.
Nesse ano também passeamos por Luxemburgo, comemoramos nosso aniversário de casamento em Malta e meu aniversário na região do Koenigsee no sul da Alemanha. Uma das regiões mais lindas do país na minha opinião.
Em 2019, lancei meu primeiro Ebook com co-autoria com meu amigo you-tuber Ivan, que também mora na Alemanha. Em quase um ano de trabalho, compilamos as informações mais importantes para quem deseja Morar na Alemanha. Escrevemos sobre o funcionamento de diversas questões burocráticas, como tipos de visto, Blue Card, aluguel de apartamento; até sobre a culinária do país. Nesse link você terá mais informações sobre o Ebook assim como relatos de quem já leu. Como há vários links ao longo do Ebook, criamos apenas a versão digital dele. E aqui você assiste meu primeiro vídeo no you tube juntamente com o Ivan.
Nesse post do Viagem Jovem você pode ler a retrospectiva de 2019.
2020 foi o ano que ninguém esperava ou planejava. Começamos o ano bem, fui para Londres reencontrar amigas queridas, fui esquiar com 16 amigos na Áustria e no último dia da viagem (no meio de fevereiro), recebemos a notícia que deveríamos ir para a casa pois as pistas de ski iriam fechar para evitar a propagação de novo vírus Covid-19. Foi então que tudo mudou! As escolas, academias, restaurantes e comércio fecharam, passei 7 semanas em home office sem poder ir para o escritório o que me deixou um tanto quanto abalada em ficar tanto tempo sem ver pessoas… Até que no meio do ano as coisas estavam melhorando mas voltaram a piorar no fim do ano, e no natal não pudemos sair de casa ou encontrar mais que uma família que morasse em outra casa.
Tivemos que nos reinventar. Aprendemos a dar valor ao que realmente importa, trabalhamos, vimos amigos, familiares, fizemos esporte, tudo através da tela de um celular /computador. E o ano acabou com a notícia de uma vacina. Esta que traz a esperança para tanta gente, principalmente aos nossos heróis da área da saúde que se arriscam diariamente para cuidar do próximo. Deixo aqui meu agradecimento e respeito à todos os profissionais da saúde nesse ano difícil.
Em 2020 nós compramos um Stand Up Paddle para fazer um esporte sem ter o perigo de contaminação. Conhecemos diversos lagos do estado da Baviera no Sul da Alemanha. Fizemos também a nossa primeira viagem de Motor Home, que com certeza não será a última. Alugar um motor home foi a única forma que encontramos de “viajar” (mesmo que para perto), sem precisar pegar um avião e mesmo assim ter um gostinho de férias depois de meses sem sair de casa.
Janeiro começou na Alemanha, ao invés do Brasil (como havíamos planejado), com frio, neve e escuridão às 4 da tarde. Faz parte. O lado bom é que tivemos mais tempo para fazer as coisas que estavam engavetadas a tempo como no meu caso, fazer mais tortas e bolos.
Visitamos familiares no “Ostsee” ao norte da Alemanha e planejamos nossas metas para 2021 (dentro do possível).
Que 2021 traga realizações pessoais e profissionais para todos nós e que pandemia nenhuma nos deixe de correr atrás dos nossos sonhos, independentemente de quão grande eles são. O principal é dar o primeiro passo 🙂
Ufa! 10 anos de blog é coisa! Foi muito legal relembrar as viagens e memórias dos últimos anos. Espero que consegui levar vocês comigo também para viajar através dos meus posts 🙂
O Viagem Jovem surgiu em uma noite durante uma viagem em família e ao longo dos anos tornou-se quase que uma segunda profissão, que espero que me acompanhe pelos próximos 10, 20, 30 anos. Quem sabe um dia eu terei que mudar o título de Viagem Jovem para “Viagem Adulta”, “Viagem na Melhor Idade”… Ou não, pois espero sempre manter um espírito jovem dentro de mim 🧡
Obrigada se você leu até aqui! Ficaria muito feliz com um comentário seu informando como você chegou aqui e os assuntos que gosta de ler. Vou adorar 😉
Grande abraço! Feliz 2021!
Gabi
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Gabi
Independente da duração do voo, se é de uma hora ou de 12, há alguns ítens* simples mas que podem fazer toda a diferença. Por isso, nesse post eu te conto 8 coisas para sempre levar no avião e porquê elas não podem ficar de fora da bagagem.
*Vale lembrar que os ítens “óbvios” pra te acompanhar como celular/passaporte/carteira foram excluídos da lista.
A pior coisa que pode acontecer ao chegar de viagem é ficar sem bateria sem poder ligar para a família e dizer que chegou bem, né? Por isso, levo em TODAS as minhas viagens um carredor externo desse tipo para carregar o celular/fone de ouvido na hora da emergência. Opte pelas opções com 2 saídas USB para carregar mais de um aparelho case você viaje acompanhado. Por esse motivo, esse ítem fica em primeiro lugar das coisas para sempre levar no avião 🙂
Eu aprendi a levar sempre um cachechol em minhas viagens da pior maneira, tendo uma bela dor de garganta depois do voo. Cachecol é uma peça versátil, dá pra ser usada de diversas formas, para se cobrir como cobertor, para cobrir a cabeça se estiver muito claro no avião e você quer dormir ou até mesmo para cobrir o nariz se o passageiro do lado esqueceu o desodorante em casa. Durante o voo, mesmo no verão, pode fazer muito frio no avião. Tenho certeza que você vai me agradecer por essa dica em ter lembrado de levar algo para se cobrir para não congelar 😉
Chiclete e bala
Muito comum em bebês, pelo fato de ocorrer a despressurização do avião, muitas adultos também reclamam de dor de ouvido durante os voos. Mascar chiclete pode ajudar a “desprender” os ouvidos.
Outra dica é sempre ter uma balinha por perto. Quem nunca sofreu com a garganta seca e não conseguia parar de tossir? Nada mais desagradável, ainda mais se você não puder pedir uma água para a aeromoça.
Principalmente para voos longos, ter uma almofada para percoço pode ajudar a conseguir tirar um chochilo sem dor no pescoço depois. Muitas almofadas tem uma parte para prender na bolsa ou mala, que facilita o transporte. Eu indico as almofadas que possuem uma capa lavável nesse estilo aqui. Porém, se você não quiser carregar o travesseiro, indico as opções infláveis como essa almofada.
Eu não sei você, mas eu sempre tenho sede durante viagem de avião, principalmente durante a noite. Em viagens longas, indico levar uma garrafinha vazia para encher durante o jantar para ter um “estoque” para a noite se você acordar com sede e não quiser acordar o passageiro do lado para conseguir buscar água.
Nada pior que tentar dormir durante um longo voo e a pessoa do seu lado roncar mais alto que o barulho da turbina do avião. Eu sempre tenho um protetor de ouvido na bolsa nesse estilo. Existe também opções de fone de ouvido do tipo “noise cancelling”, que abafam ruídos externo. É uma opção mais cara, mas que vale a pena a longo prazo. Eu tenho esse fone da Bose há dois anos e super recomendo. Usei durante um tempo no escritório para me concentrar na época que éramos 12 pessoas na mesma sala.
Principalmente após longos voos, a pele e os lábios ressecam e você fica com uma sensação desagradável sem ter o que passar. A dica é ter um protetor labial e um hidratante pequeno (pode ser aqueles de amostra) na mochila para ajudar a manter a hidratação que seu corpo precisa. Além disso, se você for viajar de maquiagem e ficar horas no voo, leve uns lencinhos demaquilantes para a sua pele ter um respiro durante a viagem.
Outra coisa muito desagradável, é ter do nada o nariz escorrendo ou você precisar soar o nariz e não ter nem ao menos um guardanapo por perto. Por isso, leve sempre uns lencinhos para caso precise.
Essas eram as 8 coisas que indico você levar em toda viagem de avião. Você acrescentaria algo a mais? Compartilhe com a gente nos comentários 🙂
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Gabi
Nesse post eu vou te dar dicas de 10 coisas para comprar no supermercado em sua viagem à Alemanha. Seja para experimentar ainda no país ou para levar na mala. 🙂
Eu nunca fui chegada a uma mostarda até chegar na Alemanha. Os alemães adoram e aqui você encontra vários tipos diferentes!
Mostarda doce, apimentada, tradicional… Indico comprar as de bisnaga pois são bem em conta, mais leves que as embalagens de vidro e cabem facilmente na mala.
Preço*: 0,99€/tubo
Se você estiver na região do sul da Alemanha, encontrará em quase todo restaurante típico, o prato conhecido por Spaetzle. Tem a versão com queijo ralado por cima que se chama Käsespätzle. É uma delícia! Tem como fazer a massa em casas. Porém, se você é daqueles que gostam receitas fáceis, compre a massa pronta para fazer em casa.
Preço*: 0,85€/pacote
Os chocolates alemães são os queridinhos dessa lista! Impossível ir embora sem levar algumas barras no carrinho de compras. Além da marca Milka, a marca Ritter Sport vem ganhando cada vez mais presença no mercado nacional e internacional.
Outra marca que a os alemães amam, apeasar de não ser alemã, é Lindt. A marca suíça também está presente em quase todos os mercados da Alemanha em formado de barra, ou os chamados pralines, em lindas caixas para dar de presente.
Preço*: varia com o tamanho e mercado, a barra pequena custa menos de 1€
Taí outra coisas que comecei a gostar mais só depois de vir para a Alemanha. Aqui há uma infinidade de marcas e sabores. Procure as com maior quantidade de fruta e as orgânicas. São um pouco mais caras, mas vale a pena.
Preço*: cerca 1-6€/pote
As balas de goma mais famosa da Alemanha também não podem faltar no carrinho de compras. Por cerca de 1€, essas balinhas são um presente legal para dar para os amigos/familiares. Não tem quem não goste.
Há vários formatos e sabores. O meu preferido é o “Phantasia” que tem vários sabores e formatos da bala num só pacote.
Preço*: 1,30€/saquinho grande
Presença fiel na mesa do café da manhã de muitos alemães, o queridinho creme de avelã Nutella é outra dica para comprar no mercado. Na Alemanha você encontrará diversos tamanho de pote.
Preço*: 2,99€/pote
Fiquei apaixonada por essas balas/chocolate desde a primeira vez que as experimentei em 2007! Nunca vi no Brasil e aqui são bem baratinhas. Só comendo para saber o gosto. Na receita vai caramelho, creme de avelã e uma avelã inteira no meio com chocolate por cima.
Preço*: 2,70€/embalagem grande
O suco de laranja está para o Brasil assim como o suco de maçã está para a Alemanha.
Suco mais alemão que o de maçã não há! Em todos os restaurantes que você for, encontrará suco de maçã. Eu adoro e compro sempre. Opte pela versão “Naturtrüb” que é o suco não filtrado sem adição de conservante ou açúcar. Se preferir orgânico, procure a palavra “Bio” na embalagem.
Preço*: 0.89€/garrafa
Se você curte cerveja, a Alemanha é o paraíso na terra. Há tanta opção que você vai querer despachar uma mala só com cerveja no aeroporto – ainda mais depois de ver o preço delas aqui comparado ao Brasil. Às vezes tem promoções no mercado onde comprando um engradado, você ganha um copo. Peça auxílio para algum vendedor do mercado.
Outra opção mais leve são as latinhas.
Preço*: 0,79€/lata
Se quiser experimentar algo bem alemão, prove uma radler, que é cerveja misturada com suco de limão. Essa bebida é a queridinha de muitos principalmente durante o verão.
Essa é a minha parte preferida dos mercados! Podia ficar horas e comprar tudo! rsrs Alguns ítens que sempre levo na mala são os protetores labiais da marca Labello/Nivea/Balea e creme da Nivea pois minha família adora. Outro ítem que é muito mais barato na Alemanha são as maquiagens e algumas marcas de esmalte também.
Preço: varia muito, labello custa cerca de 1.50€, creme Nivea: 2-5€ dependendo o modelo e tamanho.
E aí, você indicaria os mesmos ítens? Tem alguma outra coisa que você indica aos nossos leitores para comprar no mercado alemão? Deixe um comentário pra gente 🙂
*Preços do supermercado Aldi em novembro de 2020.
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Gabi
Escolhi comemorar o meu aniversário de 30 anos na região do Lago di Garda, ao norte da Itália. Aproveitamos para fazer algumas paradas estratégicas no caminho que incrementaram ainda mais nosso roteiro.
Veja no mapa abaixo a localização do Lago di Garda e as cidades que visitamos ao longo dos 9 dias.
Fizemos um roteiro um tanto quanto audacioso para pouco mais de uma semana. Seria possível facilmente fazer o mesmo roteiro em 2 semanas com mais tempo em cada cidade. Nesse post relato minhas principais dicas de quais cidades valem a pena você reservar um pouco mais de tempo caso possível e quais merecem apenas uma visita rápida de algumas horas.
Saimos no sábado de Munique em direção a nossa primeira parada na cidade de Innbruck na Áutria. Foram quase 2 horas de viagem de carro. Tivemos que comprar uma “Vignette“, um adesivo para colar no vidro do carro para ter permissão para dirigir em algumas estradas da Áustria. Você encontra esse adesivo nos posto de gasolina antes de atravessar a fronteira ou online. Há diferentes “Vignettes” de acordo com o meio de transporte e a validade. Compramos uma Vignette válida para 10 dias.
Veja abaixo os valores da Vignette da Áustria em 2020 de acordo com a validade e tipo de veículo (moto ou carros até 3,5 t):
Fonte: toll.eu
Nossa Vignette na Áustria
A cidade de Innsbruck é a capital do Tirol e é uma gracinha! Há montanhas ao redor da cidade que a tornam um atrativo no inverno também.
Começamos com uma visita ao Castelo Ambras, o palácio constitui uma das mais importantes atracções da cidade. A sua importância histórica e cultural está intimamente ligada com o Arquiduque Fernando II da Áustria (1529-1595), que era um grande colecionador de arte. Suas obras estão hoje em exposição no museu do castelo que é um dos mais antigo do mundo!
O castelo fica aberto diariamente das 10-17h e custa 12€ de abril a outubro e 8€ de dezembro a março. Compre aqui o seu ticket para visitar o castelo e não perder tempo na fila.
Seguimos com um passeio pelo centro antigo (Altstadt), com parada para um registro com as construções coloridas na beira do rio Inn que a propósito, dá o nome da cidade (Brücke é ponte em alemão). Por isso, não deixe de tirar uma foto na ponte “Innbrücke”.
Outra parada na cidade é o “Goldenes Dachl”, ou telhado dourado. Esse telhado conta com 2,657 ladrilhos e foi construído em homenagem ao casamento do imperador Maximilian I com Bianca Maria Sforza. Ambos usavam a varandinha em baixo do telhado para ver eventos que ocorriam na praça como festivais e torneios. O que poucos sabem, é que o telhado atual é uma cópia para evitar furtos e deterioração dos ladrinhos originais.
Abaixo do telhado dourado, fica a entrada do museu para conhecer sobre a história da cidade. Ele fica aberto de 2a a 6a das 10-17h e custa 2,50€.
Pertinho dali fica a loja dos famosos cristais Swarovski. Lá você encontra peças de decoração, acessórios… A entrada é gratuita.
Continue com uma caminhada pela rua “Maria-Theresien-Straße” que é um calçadão para pedestres com várias lojas e restaurantes.
Maria-Theresien-Straße, Fonte: Wikipedia
Onde comer em Innsbruck
A pausa do almoco foi em um restaurante perto do rio chamado Magic Dönner, bom e barato!
E de sobremesa fomos na Confeitaria Munding que tinha uns doces incríveis de dar água na boca e pelo menos 5 opçõees sem glúten (oba!!). O atendimento também foi muito bom.
Continuamos a viagem em direção a Bozano. De Innsbruck a Bozano são 120 km ou 1:40h de carro.
Em Bozano partimos para o Hotel Post Gries onde deixamos as malas. Saímos a pé para o centro da cidade. Ficamos impressionados que todas as placas da cidade estavam em alemão e as pessoas tambem falavam alemão perfeitamente.
Bozano é uma bela cidade na região do sul do Tirol e possui cerca de 100 mil habitantes. Em 2014, ela foi eleita a melhor cidade com qualidade de vida na Itália. A cidade é cercada por alpes, perfeito para trilheiros, alpinistas, ciclistas e amantes da natureza.
O que visitar em Bozano
Essa é a praça principal da cidade e fica bem no centro dela. A duomo (catedral) da cidade fica em uma das esquinas da praça. Aproveite para tomar um drink ou jantar em um dos restaurantes da praça. Os preços são ótimos para um local turístico.
Construída no final dos anos 1200, ela foi uma das primeiras contruções em estilo gótico na cidade. Ela possui belos afrescos históricos em seu interior. Aberta de segunda a sexta das 8-18h, sábados e domingos até as 19h, a entrada custa 3€ adulto ou 2€ estudante.
Construído no século XIII em uma formação rochosa, esse castelo é na verdade um forte que diferente de outras fortificações da região, manteve características da idade média. Reserve pelo menos 2 horas para uma visita nele. Há explicações em italiano, inglês e alemão sobre os afrescos encontrados em seu interior. A entrada foi grátis pois recebemos o Trentino Card do hotel (geralmente os hotéis incluem esse cartão turístico na sua estadia). Se não tiver, custa 8€ por adulto ou 5,50€ estudante.
É possível chegar nesse castelo com ônibus saindo da Praça Walther.
Uma das fortificações mais importantes da região, esse castelo fica a 45minutos de Bozano. Construído no século XII em diferentes etapas, esse castelo pode ser visto a km de distância. Em sua capela, há afrescos históricos originais. No pátio do castelo há uma loja e um café para os visitantes.
O horário de abertura é de quarta a domingo das 10-17h. A entrada custa 7€ para adulto ou 3,50€ para estudante.
Fonte: Suedtirolerland
Esse museu estava fechado quando chegamos, mas pelo que li é uma parada obrigatória na cidade. A grande “atração” é o Ötzi, o “iceman” de 5300 anos, da época da idade do cobre, descoberto por acaso em 1991 por alpinistas. Ele é assim, mais antigo que as pirâmides do Egito e que as pedras de Stonehenge. O nome do “iceman” foi dado referente a ao nome da montanha e onde ele foi encontrato “Ötztal Valley Alps”.
Fonte: iceman
Onde comer em Bozano
Com o mesmo nome da praça, o Restaurante Walther´s oferece o melhor da gastronomia italiana com várias opções de pastas, lasanhas, e claro, pizzas! Esa foi a primeira pizza sem glúten que comi em um restaurante e fiquei muito feliz em ela ter sido preparada na hora. (Já vi lugares na Alemanha que ofereciam pizza de “caixa” como alternativa aos celíacos. Mas acho que isso na Itália não seria bem visto rsrs).
Após visita ao castelo Roncolo (leia acima), seguimos para Trento, uma cidade muito bonita e com charme. O principal ponto turístico é o Castelo Buonconsiglio, (que não abre às segundas feiras, bem o dia que estávamos na cidade). A construção do castelo foi iniciada no séc XIII e seguiu por outras décadas. O Castelvecchio é a parte mais antiga do complexo que passou por 16 extensões. No século XVIII Trento ainda fazia parte do território da Áustria, por isso, durante alguns anos, o castelo foi usado pelos autríacos como base militar. Apenas em 1920 Trento voltou a fazer parte da Itália e hoje o castelo abriga uma Galeria de Arte e é aberto ao público.
O castelo abre durante o inverno das 9:30-17h e durante o verão das 10-18h. Fechado nas segundas feiras. A entrada custa 10€ com 30% de desconto para quem possui o Trentino Card.
Há uma lenda que existe um tunel secreto que conecta a Duomo da cidade até o castelo, permitindo os bispos de Trento se locomoverem de um lugar para outro sem serem vistos.
Já que estamos falando nela, a Duomo de Trento e a praça na cidade (Piazza del Duomo) também são uma parada obrigatória durante sua visita em Trento.
A Duomo é uma catedral católico-romana do séc. VI, dedicada a São Virgílio, passou (e ainda passa) por diversos restauros em seu interior ao longo dos anos. Durante nossa visita à cidade, seu interior estava em obras.
Em Trento escolhemos o Hotel Be Place, com certeza um dos melhores de toda a viagem! O hotel foi construído há um ano e é proprierade de uma família de italianos muito simpática. Todos os produtos do café da manhã eram de produtores locais e orgânicos. No último andar do hotel, há duas suítes com whirlpool e sauna particular. Esse hotel merece um post próprio.
Fomos muito bem recebidos e o estacionamento e o cartão do turista Trentino Card eram inclusos na diária.
Acordei com balões gigantes no formato de 30 me esperando! Meu marido trouxe tudo de surpresa e eu ganhei até velinhas e parabéns dos funcionários do hotel no café da manhã. Prepararam tudo sem glúten para mim. Essa foi a primeira viagem mais longa que fizemos desde que descobri que sou celíaca e experenciei como é difícil encontrar produtos sem glúten em hotéis. Fiquei muito feliz que havia algo para mim. (Na dúvida, levei minhas bolachas de arroz na mala 🙂
Seguimos para Riva, uma cidade ao norte do Lago de Garda, nosso destino principal da viagem. De Trento a Riva foram 50min de carro (44km).
Praça central em Riva del Garda com vista da torre Aponale
Em Riva escolhemos o Hotel Portici, super central e ótimo custo benefício! O hotel era 4 estrelas, no centro da cidade, com estacionamento, bicicleta, área wellness com sauna e piscina, café da manhã e jantar de 4 pratos, tudo incluso por um super preço.
Hotel Portici 4* (cor salmão à direita), na praça central de Riva
Em Riva, você pode visitar o MAG (Museo Alto Garda), que traz a história, artigos arqueológicos e arte. O museu é dividido em exposições permanentes e temporárias. Entre as exposições permanentes, há uma Pinacoteca, com obras de arte da região de Garda dos séculos XV a XIX, uma parte sobre Arqueologia, com objetos de 120000 ate 33000 a.C. até os séculos VII-VIII d.C. No museu há também uma parte sobre História que conta como era a região de Garda desde a pré-história até a 2ª GM.
Museo Alto Garda em Riva
Museo Alto Garda em Riva
Reserve pelo menos 2h nesse museu. Se você gosta de história e arte,recomendo reservar o dobro do tempo pois o museu é realmente muito grande. A entrada é gratuita no primeiro domingo de cada mês. Com o “Trentino Card” e a entrada é gratuita.
Museo Alto Garda em Riva
Após, siga para a Torre Aponale (a torre da praça central de Riva) para a ver a cidade do alto. A entrada 2€ ou de graça com o Trentino Card. A vista do alto é linda e vale a pena a visita. Reserve 30-45min. Atenção: não há elevador nessa torre, então, vá preparado para subir as escadas!
Vista da torre Aponale em Garda
Fechamos o meu aniversário com um jantar de 4 entradas acompanhado de vinho italiano com vista para o Lago. Muito grata por estar com saúde, fazendo o que eu mais gosto: conhecendo um novo lugar, experimentando novos sabores.
Conhecemos uma cidade perto de Riva que é a queridinha dos ciclistas: Arco. Vale para conhecer o centro antigo ou pedalar de Riva pra Arco. O nosso hotel oferecia aluguel de bicicleta gratuitamente. De Riva para Arco são apenas 5km. Se preferir ir caminhando, em uma hora de caminhada você chega. O bom é que o percurso é plano.
Em Arco você não precisa de carro. A cidade é pequena e facilmente caminhando por ela você viu tudo em menos de 3 horas.
Não deixe de experimentar um gelato em uma de suas sorveterias.
Voltamos para Riva, onde terminamos o dia passeando por suas ruelas.
Tiramos o dia para fazer SUP (Stand Up Paddel) em um lago pertinho de Riva, o Lago di Tenno, que deveria ser chamado “a lagoa azul”, hahah
Esse foi o lago mais azul que já vi na vida! Entrou para um dos meu preferidos. Ele é pequeno mas vale a visita mil vezes!! O estacionamento custou 10€ para o dia todo.
Lago di Tenno – Fonte: gardasee.de
Eu feliz com minha boia curtindo esse lago azul (foto sem filtro!)
Chegamos perto das 10h e ficamos até umas 15h. Uma dica é chegue cedo! Os italianos gostam de chegar perto das 12h nos lagos e os estacionamentos lotam rapidinho. Nós levamos nosso lanche, toalha, água… o que foi ótimo pois não vimos restaurante no local.
Voltamos para Riva onde visitamos a torre Bastione, uma construção veneziana do séc. XVI a 200m de altura com uma vista MARAVILHOSA da cidade. Parada imperdível em seu roteiro!
Se quiser uma experiência ainda mais inesquecível, reserve uma mesa no restaurante local para desfrutar da culinária local admirando o por do sol.
Em julho de 2020 foi inaugurado um elevador que leva os turistas para a torre. Em um percurso que leva 2min, com o valor para subir e descer de 5€, você pode conhecer esse ponto turístico de Riva. Lembrando que com o Trentino Card, você tem direito à uma descida ou uma subida grátis. Nós optamos por subir de elevador e descer caminhando. O percurso é tranquilo se você estiver com sapatos confortáveis. Se você subir a pé, calcule 30min de caminhada.
O elevador funciona diariamente das 9.30-0.30h sendo a última subida às 23.30h.
Vista do alto da Torre Bastione
Termine o dia com um drink em um dos restaurantes à beira do Lago em Riva.
Torbole fica a apenas 4km de Riva e também é uma boa opção para conhecer de bicicleta (assim como Arco). Nós passamos umas 2 horas lá e gostamos muito. Paramos o carro na frente do lago e caminhamos pelo centro. A cidade é bem pequena, o principal é o lago mesmo onde muitas pessoas praticam esportes ou velejam.
Antes de seguir viagem, paramos em um mercado para comprar azeite de oliva e vinho. Pela primeira vez vi o formato para comprar vinho como se fossem bombas de posto de gasolina (veja foto abaixo). Achei muito prático. Você leva suas embalagens e enche na hora.
O mercado é no estilo gourmet, com produtos selecionados, o nome dele é Cantina Agrária. Super recomendo. O local possui diversas opções de vinhos, azeites, aceto balsâmicos… além de outros produtos italianos de alta qualidade.
Seguimos para Limone sur Garda, a cidade mais fofa que conhecemos na região de Garda!
Limone fica na província de Brescia na Lombardia, tem pouco mais de 1100 habitantes e é a queridinha de muitos turistas que vão conhecer Garda. Diferentemente do que a maioria imagina, o nome Limone vem do latin “limes” que significa fronteira, pois a cidade demarca o fim da república de Veneza. Mesmo assim, na cidade você verá limões para todo lado, assim como o licor “limoncello”. Uma boa dica de presente.
De Limone você pode pegar um barco até Malcesine, uma cidade do outro lado do lago que também é muito conhecida. Por falta de tempo, optamos por não fazer esse passeio para seguirmos viagem. É sempre bom deixar algo para a próxima viagem, né?
Aqui não podia ser diferente das outras cidades à beira do lago di Garda. A maioria dos turistas vai para curtir o sol e a água. Há vários restaurantes no “calçadão” da cidade e algumas lojas de souvenirs.
Seguimos para um outro lago não muito longe dali, o Lago d´Idro onde havia dezenas, se não centenas de veleiros já que o vento estava favorável. Como o sol já tinha saído e a água estava gelada, ficamos por pouco tempo ali.
Do Lago d´Idro partimos para o destino final do dia onde passaríamos a noite, Sirmione, beeeem ao sul do lago di Garda. Chegamos no fim da tarde, fizemos o check out e fomos jantar em um restaurante que faz parte dos restaurantes certificados pela associação italiana de celíacos (é claro que eu fiquei mega feliz!).
Nunca tinha visto um menu com tantas opções sem glúten. A vontade era pedir um pouco de cada prato. Acabei optando por um nhoque e de sobremesa um bolo de chocolate com pera.
Voltamos para o hotel para recarregar as energias para o próximo dia.
Em Sirmione optamos para ficar em um hotel de frente para o lago, o hotel Ca Serena, de 3* com estacionamento e café inclusos. O hotel era esse prédio amarelo da foto abaixo. O mais legal era a área do café da manhã do lado de fora com uma bela vista.
O café do hotel era enorme e muito bom!
Aproveitamos que não estava ventando muito para fazer um passeio de SUP. Remamos até o famoso castelo de Sirmione, ou Castello Scaligero e tiramos fotos de uma outra perspectiva (diretamente da água).
Depois voltamos para o hotel e pegamos transporte público (1€/trajeto) para ir até o centro e conhecer a cidade. Dessa vez, conhecemos o castelo “em terra”. Construído na segunda metade do séc. XIV, é uma das fortalezas mais bem preservadas. O nome Scaliero vem da família Della Scala, que dominou Verona e região de 1259 to 1387. A entrada custou (outubro 2020) 10€/adulto mas se você estiver mais dias em Sirmione, quem sabe vale a pena comprar o ticket combo que dá direito à visita ao Castello Scaligero, a Grotte di Catullo e a Villa Romana a Desenzano.
Sirmione é uma graça, vale a pena separar umas 4-6h para caminhar por suas ruas, parar para um café ou sorvete e observar a movimentação.
Na cidade é proibido andar de bicicleta, e só entra na parte murada quem ter comércio ou reserva em algum hotel da cidade, que por sinal, conta com hotéis de lindíssimos como o luxuoso Hotel Villa Cortina Palace, que mais parece um castelo que com um hotél. Sua piscina, vista privilegiada do lago, acomodações impecáveis e café da manhã mega blaster fazem jus às suas 5 estrelas.
Nós jantamos no restaurante Girassoli que foi uma bela surpresa em Sirmione. Optamos pelo menu de 3 pratos e foi tudo uma delícia (quase todos os pratos tinha a opção gluten-free também, yay!).
Voltamos para o nosso hotel onde bebemos um aperol para fechar o dia.
Começamos o dia com um mergulho cedinho para nos despedir do Lago di Garda antes de partirmos para Verona.
Após o café, fizemos check-out e seguimos para Verona, de Sirmione a Verona são 42km ou 45min de carro. Saímos cedinho pois eu tinha reservado um curso de culinária italiana que começava as 10h. Dá uma olhada aqui o post sobre esse curso que foi um dos highlights da viagem!
Depois do curso fomos para o centro de Verona, onde caminhamos pelo centro antigo, uma pena no meio de uma pandemia ver os cafés e restaurantes vazios como abaixo…
Nós também passamos pela famosa Arena que é palco de shows e óperas várias vezes ao ano.
Metade de nossa estadia em Verona choveu torrencialmente, uma pena pois não conseguimos aproveitar tanto a cidade. O pouco que vimos nos agradou muito.
Além disso, claro, que o principal não podia ficar de fora! Ir para Verona e não conhecer a varanda de Julietta é quase que não ir à Verona, certo? Devido às chuvas fortes da semana anteior à nossa visita, o museu estava fechado pois tinha sido abalado com a chuva. Mesmo de fora o lugar é um charme. Temos agora mais um motivo para voltar para Verona 🙂
Voltamos para o hotel Ark onde jantamos. O hotel era super bem localizado com garagem coberta e tudo novinho. Gostamos muito e voltaríamos a nos hospedar lá em uma próxima vez.
No último dia da viagem (domingo), tomamos café da manhã no hotel em Verona e paramos no supermercado para comprar vinho, massas, azeite de oliva, farinhas e arroz de risotto.
A sessão de produtos sem glúten na Itália é pelo menos 3 vezes maior que na Alemanha. Comida foi a única coisa que comprei na viagem. Dessa vez, nem um imã de geladeira eu trouxe. Ao invés disso, vim com o porta-malas recheado farinha de arroz, azeite e biscoito champagne pra fazer tiramisu 🙂
Seguimos de volta para Munique. De Verona a Munique são 430km / quase 5h de carro.
Espero que tenha curtido o nosso roteiro!
Optamos por ficar em diferentes hotéis ao longo da viagem para poder conhecer mais cidades evitando o tempo de transporte caso tivéssemos reservado apenas um hotel. Optamos por um hotel no norte do lago (em Riva) e um ao sul (em Sirmione). Se ficássemos mais tempo, teria reservados pelo menos uma noite em Limone na costa oeste e uma noite em Malcesini, na costa leste.
Também dormimos em cidades que ficavam (mais ou menos) no trajeto pois eram lugares que queríamos conhecer como Innsbruck e Verona.
Booking.com
Nós escolhemos fazer a viagem de carro e achamos que essa é a melhor opcão para desbravar a região. Você tem liberdade de ir e vir quando quiser e ainda pode voltar com o carro cheio de vinho na volta 🙂
Nas cidades, preferimos deixar o carro nos hotéis e usamos transporte público (geralmente inclusos no cartão turístico) para evitar gastar com estacionamento.
Pergunte nos hotéis se o cartão de turista está incluso. O Lago di Garda pertence a 3 regioes italianas: trentino ao norte, Lombardei a oeste e Veneza a leste. Dependendo da região, há cartões diferentes. Recebemos um cartão nos hotéis de Bozano, Trento e Riva.
Uma vez na Itália, impossível voltar sem alguns produtos típicos como vinho, azeite de oliva ou grappa.
Indico dois lugares para essas compras. A primeira loja é a Cantina Agrária, perto de Riva. Essa loja vende produtos mais “gourmet” que os encontrados em supermercados. Ótima opcão se você está procurando um presente legal. Outra coisa que nunca tinha visto antes é uma estacão para encher suas garrafas vazias de vinho ou azeite. Parecia comm as bombas de tanque de gasolina, mas era de vinho e azeite. Vale a visita para conhecer!
E a outra dica é um supermercado em Verona (que tem por toda a Itália), chamado Esselunga. Ambos os lugares foram indicações de italianos locais que conhecemos na viagem.
Se você leu até aqui MUITO OBRIGADA! Espero que esse roteiro te ajude a planejar a sua viagem por essa região incrível que é a do Lago di Garda.
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Gabi
Quem me acompanhou no instagram viu pelos stories como foi o curso de culinária que fiz em Verona, Itália durante a semana do meu aniversário esse ano.
Entrei em contato com a escola de culinária em Verona La Soffritta por email e perguntei sobre a disponibilidade para fazer um curso com eles. Eles retornaram rapidamente com uma resposta positiva e ainda com a informação que seria possível conseguir ingredientes sem glúten especialmente para mim (sou celíaca). Já virei fã na hora!♥
Nos encontramos {as 9:45 e às 10h entramos na cozinha da escola com tudo pronto esperando pela gente. Todos ganhamos um avental onde colocamos o nossos nomes para ficar mais fácil identificar cada um já que ficamos de máscara o tempo todo 🙂
A nossa professora foi a chef e sommelier Cristina, que já escreveu 3 livros de culinária, e nos explicou tudo com muita calma. Éramos uma turma de 11 pessoas vindos da Alemanha, Suíça e Reino Unido. O curso todo foi ministrado em inglês mas há opções em italiano também.
Após uma apresentação rápida da professora e dos alunos, começamos! O curso teve duração de aproximadamente 4 horas.
Nós fizemos 3 receitas, uma pasta fresca (Tagliatelli), um Risotto Amarone e um Tiramisu.
Começamos com o Tiramisu para dar tempo na geladeira (2h) até a hora do almoço. Foi a primeira vez que fiz essa sobremesa italiana. Fiquei feliz que tinham as “bolachas champagne” sem glúten, dessa forma, eu pude comer também. ♥
O primeiro de tudo foi o café, depois, batemos açúcar com gema de ovo, misturamos com mascapone. Molhamos as boladas no café e fomos intercalando bolacha, mascarpone e assim por diante. O cacao por cima vai apenas minutos antes de servir.
Continuamos com o Risotto Amarone. Pra falar a verdade, eu nunca tinha ouvido falar desse tipo de risotto e após experimentá-lo virou meu queridinho por 2 motivos: é super fácil de fazer e é delicioso!
Os ingredientes são apenas arroz de Risotto, vinho tinto tipo Amarone, parmesão, manteiga, sal, pimenta e vegetais para preparar o caldo que é adicionado ao arroz. Usamos cebola, cenoura, salsinha e caldo de legumes. Como a professora trabalhou em um restaurante especializado em Risotto, esse era o forte dela! Ela nos passou todas as dicas para fazermos o melhor Risotto como que não é necessário ficar mexendo o tempo todo (sempre fiz isso).
Outra dica é “tostar” o arroz na panela quente antes de colocar água ou qualquer outro ingrediente para dar mais sabor ao Risotto. Quase no ponto ideal, acrescentamos o vinho tinto chamado Amarone, que é produzido na região Valporicella pertinho de Verona (veja mapa baixo) por isso esse Risotto é tão famoso nessa região.
Fonte: Decanter.com
Há diferentes tipos de vinho Amarone, veja o mapa abaixo com as diferenças das uvas, estilos e regiões.
Fonte: winefolly.com
O vinho tinto que usamos foi esse:
A professora explicou também que em alguns restaurantes, vinho tinto normal é utilizado para fazer esse risotto para reduzir os custos já que esse vinho geralmente não custa menos que 20€ a garrafa. Por isso, informe-se antes do tipo do vinho usado se for pedir esse risotto em algum restaurante. #ficaadica
Continuamos com uma pasta fresca. Misturamos o ovo, a farinha e o sal na mesa, abrimos a massa e a cortamos em “formato” Tagliattelli. Aprendi na aula que dependendo da espessura que voce corta a massa, já vira um outro tipo de pasta.
O corte mais largo seria o da lasanha, e vai diminuindo, passando pelo pappardelle, tagliatelle, fetuccine e assim vai.
Fonte: whatsfordinner.com
A professora explicou que o “ponto” certo da massa é quando ela não gruda mais na mão. Outra dica que aprendi é colocar manteiga na vasilha que o macarrão será servido para que ele fique soltinho.
Fizemos também um molho de tomate com alho, manjericão, azeite de oliva e o adicionamos à pasta.
Por fim, adicionamos parmesão por cima. Ficou divino! Tudo acompanhado de vinho tinto e vinho branco italiano.
Calma que não acabou! De sobremesa, tiramos o Tiramisu da geladeira, adicionamos cacao por cima e degustamos. Uma delícia!
E aí, ficou com água na boca? Escrevendo esse post fiquei salivando 😉
Você aí deve estar se perguntando…
Com certeza! Essa experiência gastronômica foi muito rica e divertida. Aprendemos receitas que facilmente podem ser realizadas em casa. Experiências como essas, só acrescentam uma viagem e deixam memórias que duram mais que um bem material.
Grazie La Soffritta por terem nos recebido tão bem!
Veja no site da escola os valores atuais do curso. Em setembro de 2020 havia a possibilidade de pagar na hora em dinheiro ou cartão.
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Verifique a disponibilidade dos cursos no site e escreva uma email para a escola.
Espero que tenham gostado da dica! Se for para Verona, não deixe de agendar algumas horas para esse curso em seu roteiro 🙂
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